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11 de mar. de 2010

Ponderação



Pondera a vereda dos teus pés,
e todos os teus caminhos sejam retos.
Pv. 4:26




Toda avaliação é útil desde que não atinja
a censura em se referindo aos outros,
mas a advertência conosco mesmo,
deve ser enérgica e decidida.
Se não tiveste forças para disciplinar
os teus maus pendores, cuida urgentemente
de não os anunciar, pois o verbo em desalinho
castigar-te-á mais ainda.

Considera o que vais falar ao próximo:~
a tua palavra, desconhecendo a educação,
pode feri-lo e, por vezes, ele não está preparado
para o perdão.
Quem não medita no que fala,
pode ouvir o que não quer,
ficando devendo, na escrita divina, o que fez.

Procura examinar as tuas idéias nas conversações
com os teus companheiros e faze uma seleção
como se estivesse preparando a tua comida.
Se a tua palavra for agradável, otimista e educativa,
deixará esperança nos corações que te ouvirem.

Quando lembrar do teu irmão, sozinho ou acompanhado,
esquece suas fraquezas e comenta as virtudes que ele
se esforça por conquistar.
Se fores cego aos direitos dos outros,
coloca-te no lugar dele.

Ponderação é acerto, é a procura do acertar e,
nessa busca, Deus te ajuda pelas linhas
do teu próprio esforço.

Mede o que tua boca se propõe a falar
e corrige antes que o verbo seja ouvido,
porque depois de anunciado somente existe
um recurso muito raro entre as almas: o perdão.

Pensa bem na importância dos teus diálogos,
pois eles mostrarão aos outros o que verdadeiramente és.
Quem conhece a ciência da palavra, conhece a ciência de viver.

Se queres que os outros falem bem de ti,
faze o mesmo com relação a eles.

pelo espírito de Carlos
psicografia João Nunes Maia
do Livro Gotas de Ouro

17 de jan. de 2010

Pense Nisto




Quem procura esquecer a gratidão,
perde a companhia da serenidade.


O perdão nos faz esquecer a ofensa
e nos leva à paz.


O amor é o alimento da vida
em todas as dimensões
em que possa viver o Espírito.


Quem responde à vida com um sorriso,
conhece os segredos do bem-estar.


A caridade não somente salva,
mas nos predispõe ao saber.

O coração pulsa num ritmo diferente,
quando encontra seu igual.


pelo Espírito Miramez/João Nunes Maia
(Página recebida em Santo André, SP, em 02/12/1983)

22 de nov. de 2009

Auto Domínio



Examina, com serenidade, o julgamento
dos outros para contigo.
A precipitação das tuas respostas
pode te colocar ao nível deles.

Não favoreças ambiente de defesa própria,
sem primeiro saber o que estás falando.
O muito falar não te põe em paz com a consciência.

Não respondas aos ataques, apressadamente.
Em muitos casos, é preferível permanecer calado,
para que o fermento da discórdia não ultrapasse
as tuas forças. O teu procedimento cristão
pode ajudar o caluniador a esquecer a maledicência.

Domina os teus impulsos de defesa cega,
não esquecendo que quem ofende ainda
se encontra preso e torturado pela ignorância.

Espera um pouco antes de responder
a qualquer pessoa. E, em quaisquer assuntos,
o espaço e tempo servir-te-ão como inspiração divina.

A música que agrada a todos é dinamizada por essa lei.

Não queira te assemelhar aos outros no mal
que, por ventura, faça, mas esforça-te
por todos os meios possíveis, a igualá-los
no bem que pratiquem.

O autodomínio é escola engenhosa,
que depende de muito esforço.
No entanto, não percas o ânimo de ser
um dos alunos desse educandário.

A escrita divina registra milhares
de criaturas empenhadas verdadeiramente
em se educarem, e, para tal, coloca-se com
as tuas forças.

A mente humana está viciada
nas condições de vida que leva.

Eis que a hora é chegada da reforma individual.
Começa hoje, pois amanhã já é outro dia.

Faze uma autópsia na sua vida, e se os teus atos
te trouxeram tristezas, não acuses a ninguém,
pois todos caminham nos mesmos processos evolutivos,
lutam com os mesmos obstáculos e, no fundo,
procuram os mesmos objetivos, que são: Sabedoria e Amor.

O insensato é teu irmão em Cristo,
embora desconheça o suprimento inesgotável
que tem no coração.
Quando te arremessa pedradas é porque
te compara a uma árvore frutífera,
e sente fome ao te encontrar.

Se ainda não esqueceste o ódio e a vingança,
serás como a figueira da narração evangélica.
Se o amor figurar como ambiente de vida,
saciar-se-ão a fome e a sede de todos.
E quanto mais deres, mais terás para distribuir.

Coloca tuas mãos a serviço da disciplina de ti mesmo,
e abraça a educação dos teus modos, porque desta forma
estarás ajudando a inspiração coletiva
a fazer o mesmo, em nome da vida e de Deus.

espírito de Carlos/João Nunes Maia
do Livro Tuas Mãos

27 de out. de 2009

Os Lírios dos Campos



Vejamos a indicação de Jesus,
mostrando-nos os lírios dos campos,
com suas vestes superiores aos reis da Terra.
E quem os vestiu? Certamente que foi o Criador.

Meditemos nas flores como sorrisos
da vida superior, a nos convidarem a sorrir,
meditemos nelas em todas as suas nuances divinas,
a nos convidarem ao amor,
analisando as suas procedências.

Meditemos nas flores dos jardins e dos campos,
a nos indicarem as belezas que nos esperam.
E se elas nos extasiam, o que dizer das flores
das virtudes que se encontram, às vezes,
a desabrochar nos nossos corações?
Elas são inúmeras, como beijos de luz
fundindo e refundindo todos os nossos sentidos.

O exterior nos predispõe e abre
os nossos interesses para os campos do íntimo.
Eles são mais ricos em campos e jardins,
com uma profusão de estrelas a brilhar
em nosso céu consciencial, se despertarmos
a luz do entendimento, se a caridade guiar
os nossos passos e se o amor for a nossa força
de vida, no dia-a-dia da nossa existência.

Que linda expressão escolhida por Jesus:
os lírios dos campos!

Quantos campos existem dentro das criaturas?
Quantos lírios devem ser despertados
em nossos corações? São incontáveis.
Mas o Senhor espera de nós esse esforço
que somente nós mesmos haveremos de fazer,
mesmo que surjam dores e sacrifícios a enfrentar,
sob o comando das bênçãos do Mestre,
por intermédio dos anjos e dos próprios homens
que já se encontram à nossa frente.

Falamos aqui como criatura da Terra,
semelhante a todos, lutando com os mesmos problemas,
entendendo as necessidades do aprimoramento espiritual.

Agradecemos a todos os homens,
como Espíritos desencarnados, as oportunidades
de trabalho, de compreensão e de dever
que estamos recebendo. Que Deus os abençoe!

Agradecemos ao sol, essa fonte divina de vida,
pelos raios que nos aquecem.

Agradecemos às estrelas que nos invadem com a esperança;

Agradecemos às águas que tanto nos servem.

Agradecemos à flora e à fauna,
que nos acodem com seus recursos
todas às vezes que precisamos.

Agradecemos aos que amam na Terra, fornecendo-nos
este néctar de vida, para que possamos
trabalhar nos campos em que operamos
por misericórdia da divindade.

Agradecemos às crianças e aos velhinhos,
que tanto nos ajudam no trabalho de ajudar.

Agradecemos aos ventos, que sempre nos sopram
os valores da vida, quando precisamos
recompor nossas energias.

Agradecemos e beijamos a vida,
na expressão de tudo, como se beijássemos a Deus.

Jesus, os lírios do campo!
Senhor, inspira-nos como um poeta
que ultrapassa o reino dos astros!

Beijamos, Senhor, os Vossos pés,
que sempre vemos nos pés dos Filhos do Calvário!


Pelo Espírito Scheilla
psicografia João Nunes Maia
do Livro Flor de Vida

15 de out. de 2009

Lar Congelado



A indiferença em casa é qual cupim na madeira,
cujo reparo busca troca de peças.



Na função de sua finalidade, o ambiente do lar
deve ser mantido aquecido por uma energia constante,
gerada pela ação dos seus componentes,
com reações condizentes com os objetivos
de crescimento e desenvolvimento de valores
que farão com que cada um seja favorecido
naquilo do que mais necessita.

O somatório das experiências de cada um
dos que se encontram reunidos no instituto familiar,
apresenta um conjunto de valores que,
cambiados entre todos, facultarão a cada um
sejam aumentados esses valores, enriquecendo
o patrimônio moral de todos e, consequentemente,
favorecendo-lhes a evolução.

Daí a importância da mútua participação de todos,
sob a condução da experiência e vigilância
dos que se propuseram a formar um lar,
na feição das incontáveis dependências
que compõem a grande estância divina,
e em cujos pastos generosos Jesus apascenta
o rebanho de Deus para o aprendizado necessário.

Sem o calor da participação da mansuetude,
da renúncia e da solidariedade; sem a energia
que flui do esforço comum que favorece
o despertamento dos valores divinos
que se encontram esculpidos na intimidade
de cada Espírito e sem o conhecimento da razão
do existir do homem e da razão da sua finalidade real,
o lar entre em processo de resfriamento,
até que se congele pela coerção da indiferença
de seus componentes, que passam a agir desordenadamente,
até a desagregação total.

Alertamos os que constituem o conjunto familiar
para que se precatem contra as nevascas que
não são nada menos do que o assédio
das forças traiçoeira das trevas que,
nos estertores provocados pela luz,
tentam abalar as bases do arcabouço doméstico,
que deve ser escorado por pilares e colunas vigorosas,
construídos pelo material moral de que são portadores.

O interesse de cada um pelos problemas
e necessidades dos demais cria o que chamamos
de psiquismo grupal, que afiniza e caracteriza
a programação reajustadora dos Espíritos envolvidos,
cujos compromissos e débitos tiveram a sua origem
em passados infelizes, que têm no presente
a grande ensancha de modular e plasmar um futuro
de paz e harmonia, com a colaboração constante
do impositivo da lei de reencarnação.

Foi para que os Espíritos comprometidos entre si
se reposicionassem diante das Leis Divinas
que Jesus desceu das luminosas esferas espirituais,
trazendo para eles o roteiro infalível, para
a sua caminhada rumo ao infinito,
que é o Evangelho, na figura viva da Boa Nova.

pelo espírito de Maria Nunes
por João Nunes Maia
do Livro Unidade no Lar

6 de out. de 2009

Tua Confiança



Seja como for, onde quer que seja,
a tua confiança não pode se apagar.

Acende a tua fé no coração
e o que desejas realizar já ficará a caminho,
materializando as tuas idéias.
Nunca te esqueças da firmeza, mas,
nunca te esqueças que te falamos
para confiar nas coisas reais,
naquilo que faz parte da escola do bem.

Deves acreditar nas tuas próprias forças -depois de Deus -
porque a confiança certa alivia o nosso fardo
e suaviza o nosso jugo.

O conjunto familiar, para viver bem,
precisa de firmeza nos seus propósitos;
jamais deves deixar a desconfiança tomar
o comando das boas idéias,
para que possa existir paz no lar.

É neste entender que aconselhamos o Evangelho no lar;
ele predispõe a todos da família ao respeito dos direitos
alheios, acrescentando os deveres de cada criatura;
compete a cada um tomar a sua posição ante o ninho
onde se movimenta e mora, onde vive e trabalha.

Queremos falar sobre a Brandura,
palavra de vibração poderosa, que nos instiga
para o equilíbrio e nos convida para a moderação.

Dentro de tua casa deve ser cultivada a afabilidade,
porque os que fazem parte do conjunto familiar,
ao saírem do reduto do amor, logo sentem saudades
de casa pelo que nela se respira e se alimenta,
por viverem e sentirem ali a felicidade.

Ninguém nasceu no mundo por acaso;
todos estão desempenhando uma missão e,
no mesmo instante, um processo de despertar
espiritual, como dizem os nossos benfeitores da verdade.

E não é muito melhor o entendimento entre
os que vivem em um lar?
Certamente que é; pois comecemos este entendimento
e não percamos tempo, que o tempo é precioso instrutor
no aprendizado de todas as criaturas.

Deves comungar com a Verdade, que ela é força
libertadora em todas as direções a que a vida
nos chamar; deves reconhecer que a ternura
onde quer que seja, é energia de coração
que estabiliza os sentimentos.

Tua confiança, se não foi, precisa ser despertada
em Deus e em teus irmãos, filhos e parentes porque,
se nada se perde, ela não vai se perder;
passarão os outros a ter confiança em ti
e a tua paz aumentará, mostrando-te
o céu que existe dentro de teu coração.

Sê cordato com os que te ajudam
no meio em que vives, que o teu esforço
jamais se apagará; procura entender
o teu companheiro nas circunstâncias
em que vives, que ele fará o mesmo.

Orienta bem os teus filhos, mas,
vive o que falas com eles, para maior
segurança de teu convívio.

E se é de teu agrado, não te esqueças da oração
dentro de casa.
Dela surgirá o ambiente que tanto procuras,
a alegria e a concórdia.

Sê maleável nas tuas ponderações
e põe guarda na tua língua, para
que ela não fira ninguém
dentro e fora de casa.

Quem confia em Deus sempre desconhece o Mal,
porque vive eternamente no Bem comum.

Sê compreensivo com o grupo a que pertences,
porque há problemas que se explicam
pela falta de entendimento e o entendimento
vem pela força da evolução.

Acredita em Deus, e pede a Ele para ajudar-te
a compreender os outros.
E não esqueças de Jesus nas tuas lutas,
que nunca te faltará a luz em caminho,
A tua confiança cristã ajuda a iluminar a tua casa.



pelo espírito de Ayrtes
psicografia João Nunes Maia
do Livro Tua Casa

7 de set. de 2009

Teus Amigos



Caros companheiros, é de justiça
que nos lembremos não somente de nosso lar,
mas também de nossos amigos.
A amizade foi lembrada por Pedro,
apóstolo, quando nos disse:

"Granjeai amigos".
Não somente conservar os que temos,
mas granjear mais companheiros da nossa sintonia
para que possamos viver em conjunto,
na felicidade que Deus possa nos dar.

A amizade lembra na profundidade do termo
o Afeto - que é a palavra chave da nossa conversa.
Se tivermos afeição àqueles que nos afeiçoam,
nada fazemos de bom, senão a lealdade ao dever
de dar a quem nos oferta.

O Evangelho nos pede para amar a quem nos ofende
e ainda acrescenta: ora por eles!
Não é que devamos de uma só vez procurar
os inimigos pessoalmente e convertê-los em amigos;
o exagero estraga as melhores intenções.

No entanto, nas oportunidades que sempre surgem,
devemos aproveitar e fazer o que pudermos por eles
- e, se no silêncio, melhor.

Se nada se perde na natureza, o amor é que iria se perder?
Ama, que a própria vida se encarregará de levar
o teu amor àqueles que não gostam de ti.

Se a inimizade se instalou, podes desfazê-la
com processos inversos e esse é que deve ser
o nosso trabalho com Jesus.

A simpatia nasce do esforço no bem,
na caridade sem ostentação, no amor
sem barganha.

Teus amigos são a tua vida e quanto mais
crescerem em número, mais conforto terá
o teu coração.
Onde existe harmonia, medra a felicidade
na expressão do amor.

Estamos com teu amor, pedindo-te com emoção
que sejas afável para com as criaturas,
multiplicando teus valores dia a dia,
para que o teu coração se torne um sol
de amizade por onde quer que fores,
dando - mas dando sem pensar em receber.

Entrega o de que precisas para a lei,
que ela é sempre justa.
Já pensaste algum dia no ambiente terno
quando encontras um amigo, daqueles em que
a confiança é o ambiente onde depositas a tua fé?

É, pois, saudável, esse encontro.
E se multiplicarmos teus amigos?
E se todas as pessoas que te cercam forem
teus companheiros em Cristo? E se teu coração
amar toda a humanidade?

Eis porque a Vida Maior nos concita á caridade
pelos caminhos do amor. Não existe outro roteiro
para o Reino de Deus.
Como é afável a simpatia de uns para com os outros,
como é gostosa a alegria pura que se fecunda
de coração para coração!
É o que Cristo deseja de nós, e João nos avisa
com a simplicidade que lhe é peculiar: "Deus é amor".

O culto do Evangelho no lar, que sempre incentivamos
a realizares em tua casa, faz com que esse amor cresça
nos corações e a felicidade seja visível em tua família;
mas começa tudo isso pelos primeiros passos da
amizade.
Ela é o fio que pode interligar todas as pessoas,
para que outras virtudes apareçam pela força do próprio amor.
O lar é uma escola, já foi dito muitas vezes e tornaremos
a falar quantas vezes forem necessárias, para que possas
guardar esta verdade ao abrigo de teus sentimentos.
E teu Afeto à humanidade começa entre as quatro paredes
de teu lar, com teu companheiro e teus filhos,
com teus parentes e amigos, para depois atingir à comunidade,
que é a meta da célula familiar.


pelo espírito de Ayrtes
psicografia João Nunes Maia
do Livro Tua Casa

27 de ago. de 2009

Ser Justo

>

Os maus inclinam-se perante a face dos bons,
e os perversos junto às portas do justo. Pv. 14:19.

Os maus inclinam-se diante dos bons
por respeitarem a força do bem, mesmo que
seja no silêncio da consciência.

Somente a evolução da alma
é capaz de mostrar humildade,
reconhecendo a superioridade dos que a possuem.

Ser justo é melhorar as condições
do coração para a entrada da paz.
O justo é dotado de coragem indomável;
não teme o maior inimigo do caminho
que é a ignorância porque já venceu
a si mesmo.

O perverso não é capaz de encarar face a face
o homem de bem; é a inferioridade que o faz
abaixar a cabeça e a vergonha o faz impaciente
junto ao ser honrado.

Querer ser justo é uma coisa e ser justo
é outra bem diferente. Há uma distância imensurável
entre uma atitude e uma vivência, no entanto,
a força de vontade pode te levar de uma a outra
em pouco tempo, pela educação e a disciplina
que deves aceitar.

Lembra-te de Deus todos os dias e pede,
pela oração, à Sua magnânima assistência,
que os Seus agentes de luz dar-te-ão
os meios de conquistar os maiores valores
que te levam à felicidade.

Qualquer um reconhece a superioridade
do homem de bem sem ser preciso ter escolaridade
para esta verificação.
Já nascemos com o sentido de compreensão desenvolvido,
do certo e do errado.
Quem contraria essa inspiração divina,
na atmosfera humana, enerva a si mesmo.

O Espírito puro continua na sua pureza
sem se modificar pela negação do inconseqüente.

Sê grato pelo que recebes dos bons;
é provável que a tua sensibilidade
não registre a caridade que eles te fazem,
no entanto, a bondade desses seres irradia
amor para todos.

Os justos são sóis de Deus nos umbrais da Terra.
São luzes da luz maior.

pel espíurito de Carlos
psicografia João Nunes Maia
do Livro Gotas de Ouro

20 de ago. de 2009

O Amor



O amor é a suprema felicidade do místico,
é a alma acesa em todas as dimensões da vida,
é a força concêntrica do cosmo, é a luz do universo
que se expande em todas as latitudes da criação.

A escola do amor é infinita,
como infinito é o poder do universo.
O amor canta, na força eletrostática do átomo,
e torna-se uma melodia universal, na mecânica do cosmo.

Ele é um conjunto de fios invisíveis ligando toda a criação.

O amor é a vida.
O amor é a caridade.
O amor é a paciência, a tolerância,
o perdão, a amizade, o trabalho, a fraternidade.

Descendo infinitamente para o mundo,
o amor se manifesta no próprio instinto,
impulso irresistível e misterioso
que direciona os animais.

E por lei da evolução ele parte
da simples afinidade entre pessoas e coisas
e esplende como flor da mais rara beleza.
Nada resiste ao amor.

Se porventura estás cansado e oprimido,
pensa no amor, começa com alegria a pensar nele,
a vivê-lo na sua mais pura radiação,
que notarás logo uma diferença no teu estado psicológico:

a mente mais ativa, o coração mais ritmado
e os olhos mais vivos.
E, se esse exercício for cultivado de vez em quando,
a alma se habituará, com as bênçãos , a sentir amor por tudo que
existe, pois nada foi feito sem ele.

As vibrações são constituidas de sons,
e as emissões dos pensamentos são reconhecidas,
quando provêm de almas que dignificam a vida
pelas portas do amor.

A melodia é hamoniosa e divina.
A mente acostumada na ginástica do amor
é capaz de curar seus próprios desequilíbrios,
ou pelo menos aliviar os outros.

O amor confere uma profusão de fluidos superiores
A Fé remove montanhas de imperfeições
para atingir a essência da vida.

O amor é também fé, faze experiências,
experimenta o poder do amor e verás.

Concentra-te no amor, sem que o devaneio
da mente divida a meditação.

Sente no coração, e deixa que o rosto
denuncie esse estado superior.
Desce a cortina dos olhos
e uns dez minutos bastarão .
Uma mente educada opera maravilhas,
e uma mente que ama é o próprio céu na alma,
onde Deus habitacom a presença dos
espíritos puros.

NADA RESISTE AO AMOR.

p/espírito de Miramez/João Nunes Maia
do Livro Horizontes da Mente

15 de ago. de 2009

Todos Temos Direitos e Deveres





-Lancellin-

Direitos todos temos, no pentagrama
das nossas existências.
Em confronto com o que existe à nossa retaguarda,
somos privilegiados pelas conquistas
que o tempo nos premiou na ascensão da vida.

Porém, não podemos nos esquecer
dos deveres a cumprir diante dos outros,
que viajam conosco no mesmo comboio planetário.

Compete a nós respeitar os que nos ajudam
a viver, para que o próprio respeito nos garanta
a tranqüilidade.

Temos competência de fazer o que desejarmos
que seja feito. No entanto, podemos assumir
com isso dívidas para com os nossos irmãos,
se os nossos feitos não compartilharem
com a harmonia da criação.

O nosso direito é ser honesto
e o nosso dever é respeitar a vida
que o semelhante leva, de modo que
o tempo seja gasto somente na educação
que nos compete adquirir.

O nosso direito é a honra onde quer
que andemos e o nosso dever é o encargo de
trabalhar em silêncio nos moldes do exemplo,
para ajudar quem ainda não percebeu os valores
das virtudes espirituais.

O nosso direito é nos interessar
pelo auto-aprimoramento e a nossa incumbência
é trabalhar constantemente pela paz de todas
as criaturas de Deus.

A condição nossa, de espírito que já despertou
para a luz, é o imperativo sagrado de ajudar
a quem quer que seja, sem exigências descabidas,
que possam nos levar ao orgulho e à vaidade.

Autoridade devemos ter, e é justo que
a exercitemos nos domínios das nossas emoções
inferiores, porque, aí, a nossa missão
se engrandece diante de todas as criaturas
que vivem conosco.

Alistemo-nos no exército da salvação de nós mesmos,
e entremos na lição. Vamos lutar!
Essa é uma guerra e não podemos fugir
dos objetivos a que nos propusemos.

É uma conquista altamente valiosa,
a conquista de nós mesmos.

Estamos enfermos e tão enfermos, que somente
a cirurgia pode nos aliviar, a cirurgia moral.

O terapeuta, quando chega às portas da perfeição,
trata somente dele mesmo, porque só ele se conhece bem,
e sabe, depois de Deus, os meios corretos
da cura completa.

Só ele mesmo conhece os segredos da sua própria natureza
e aplica os medicamentos correspondentes às suas necessidades.

Meu irmão, já analisaste todos os dias,
se respeitas os direitos alheios,
pelos pensamentos, palavras e ações?

Se não, faze isso e começa a trabalhar
dentro de ti mesmo.
Planta e cuida da terra,
que o crescimento pertence ao Senhor,
que nunca faltará com o Seu amor e a Sua bondade.

A prerrogativa de todos os seres
é viver bem consigo mesmo.

Entretanto, temos grandes atribuições
para com o próximo, que não pode sofrer com custo
para a nossa felicidade.

Vigia a tua palavra, pois ela, sem a devida harmonia,
incomoda quem te ouve e desinquieta quem te acompanha.

Somos responsáveis pelo que somos e fazemos.
Recebemos de volta o que damos em todas
as dimensões da vida.
O comportamento da alma pode ser luz ou treva
nos teus próprios caminhos.
Em tudo o que fizeres, lembra-te desta palavra:
Respeito - que os teus direitos serão resguardados
pela lei, que nada esquece.



pelo espírito de Lancellin
psicografia João Nunes Maia
do Livro Cirurgia Moral

27 de jul. de 2009

Teu Futuro



A idéia futuro às vezes assombra os que pensam nele.
O medo é por desconhecimento do que venha a ser
o porvir para nós. Entretanto, a Doutrina dos Espíritos
nos esclarece sobre nossos destinos, mostrando-nos
que a nossa posteridade, até certo ponto,
depende de nós.

Nosso futuro será justamente o que plantarmos
no presente. As sementes sempre frutificam em
favor dos que as plantam.

Desta maneira, ficaremos tranqüilos
com os horizontes de nossa vida,
se estivermos procurando viver bem nesta.

Tudo o que sai de nós se multiplica
em nossos caminhos; essa é a verdade que não
se desfaz com o tempo, vencendo também o espaço.

A palavra que espera a nossa exaltação
nesta página é Dever, O teu futuro depende
do resguardo do Dever, obrigação é compromisso
que fizemos para ser cumprido na desenrolar
da nossa própria vida.

A existência da alma está cheia de encargos;
se assim não fosse, qual o motivo de viver?

Obriga-nos a consciência a examinar
todos os dias nossas ações;
se cumprimos nossas obrigações para com a vida,
é imperativo de nossa parte este exame, porque
se esquecermos algumas delas, a ratificação
é uma incumbência maior.

Qual o ser encarnado - e mesmo desencarnado
que não tem responsabilidades?
Todos nós a temos; Deus orienta a criação
e a assiste através dos Seus filhos
conscientes dos deveres a cumprir.

Todas as atribuições a nós entregues
são porque alguém confiou em nós
e é de nosso dever retribuir essa confiança,
desincumbindo-nos de nossa missão com honestidade.

O futuro verdadeiramente nos espera para nos
entregar o que plantamos no presente, assim
como o presente é reflexo do passado.

A justiça opera sem falhas e nos dá o que damos,
nos oferta o que ofertamos.

Cada ser humano tem uma missão a desempenhar na Terra
- no lar e fora dele como dívida ou como crédito,
não importando os meios e as condições.

Importa que lutemos para melhorar
as nossas condições espirituais,
sem que o esmorecimento nos tome nos caminhos
e nos faça recuar.

Se queres um futuro de paz,
planta-o no presente, mesmo que te custe
sacrifícios inúmeros e revides sem conta
de tua própria natureza.
O Espírito é Espírito e como tal deve vencer
todas as dificuldades, para alcançar a glória
de Deus e a paz imperturbável da consciência.

O tempo que há de vir é feito pelo tempo que já veio;
conscientiza-te disto, que o teu coração passará
a compreender o teu verdadeiro dever
para com a tua existência.

Dizem os maiores que a felicidade tem algo
do dever cumprido. Conjuguemos nossos esforços
na amplitude de todas as oportunidades,
para que no amanhã sejamos livres daquilo
a que chamamos ignorância.

O Espírito é uma vida volante, com condições
de se mover pelo próprio esforço dentro da casa
grande de Deus, com muitas regalias.

As emoções que o bem pode nos proporcionar
são tamanhas, que desconhecemos suas manifestações,
principalmente as mais profundas.
Mesmo estas, é necessário que nos preparemos
para desfrutá-las. Isto é o céu;
é o futuro que espera todos nós,
porque Deus é amor.

pelo espirito de Ayrtes/João Nunes Maia
do Livro Tua Casa

9 de jul. de 2009

Marco da Reencarnação






(Espírito de Miramez)

A reencarnação na Terra tem limites,
desde que o Espírito chegue a uma condição
de não mais precisar vestir a roupagem da carne;
no entanto, considerando que a reencarnação
se constitui em mudanças, e olhando para a vida eterna
plena de transformações, ela se nos apresenta sem limites,
porque as mudanças são permanentes.

Tudo reassume novos corpos
na pauta da vida contínua;
pode-se dizer, não encontrando outra expressão,
que a vida se compõe de um seqüente movimento.

Em todo lugar onde estagiamos, buscando experiências,
existe a oportunidade extrema, nos mostrando
o ponto final que podemos suportar naquele mundo;
entretanto, não são extremos permanentes e, sim,
limites do mundo em que estamos e que nós suportamos.

A evolução não tem barreiras;
as mudanças são eternas
em todas as escalas da vida.

Crescemos sempre, é o que podemos dizer.
No ponto em que a humanidade se encontra
na Terra, como mundo de expiações e provas,
prestes a sair deste estágio, precisamos trabalhar
dentro de nós, em preparo para alcançar
um mundo de regeneração.

Assim se processa a subida cada vez melhor,
até a depuração espiritual que a vida
pode nos oferecer..
E a Doutrina Espírita nos fala desta verdade,
notícia que muito nos agrada, por já sentirmos
o ambiente da felicidade; e para tanto,
trabalhamos no ambiente do amor.

Os benfeitores espirituais que orientam a humanidade,
sob a égide de Jesus, têm uma grande tolerância,
por saberem que o Espírito revestido de carne
recebe muita influência do magnetismo inferior,
mas, mesmo assim, deve lutar, porque é no esforço
de cada dia que poderá alcançar a liberdade,
dominando as paixões.

Nada tem limites, a não ser nos estágios,
mas para adentrar em outra seqüência de
aperfeiçoamento; assim é a vida, cheia de alegria,
amor e caridade.
O perispírito pode chegar à certa elevação
de se confundir com o Espírito sujeito
à reencarnação na Terra; e o próprio corpo,
em mundos superiores, também se confundir
com o perispírito nos mundos inferiores.

Entreguemo-nos, encarnados e desencarnados,
à perfeição moral, juntamente com a sabedoria divina,
no sentido de atingirmos um grau elevado
do Espírito imortal, doando amor e espargindo luzes
em todas as direções.
Essa é a vida naquele ambiente de felicidade
imperturbável.

O Espiritismo nos concita ao trabalho
na nossa intimidade, sempre na exemplificação
das virtudes de ouro que o Evangelho de Jesus,
na amplitude do amor, nos oferta como caminho,
verdade e vida, considerando o amor como ponto
de partida, que é igualmente o ponto de chegada,
por se mostrar em todos os estágios das dimensões.

O amor é o hálito de Deus e o clima onde o Cristo vive.
Estamos vivendo a aproximação do fim dos tempos,
onde dominam expiações e provas, na busca de outro mundo
para a nossa regeneração.

A humanidade caminha sob a aflição da dor, contudo,
recebe permanentemente lições valiosas,
envolvidas com a verdade que podemos entender
como a libertação.

O mundo atual vivem em torno de dois monstros
que devoram todas as esperanças, que se chamam
orgulho e egoísmo, que devem ser expulsos
das nossas vidas.
Basta analisarmos com ponderação, que encontraremos
essas duas feras devorando nossas alegrias.

Lutemos para vencer essa guerra,
que entraremos na era da felicidade,
sentindo o Senhor irradiando nas nossas consciências,
em completa integração com Jesus,
que domina nossos destinos.

Entendemos que nada tem limites;
tudo se transforma, mas sempre para melhor,
sendo Deus a fonte das nossas vidas,
em quem devemos confiar e a quem devemos
servir com humildade e amor.


espirito de Miramez/João Nunes Maia
de Máximas de Luz

4 de jun. de 2009

Como Viver com os Outros



A ciência mais difícil que até hoje encontramos
foi a de viver em conjunto, e o mais interessante
é que precisamos desse intercâmbio para viver.
A lei nos condicionou a essas necessidades
biológicas e espirituais.

A própria vida perde o sentido se nos isolarmos
das criaturas. Elas têm algo que não possuímos
e nós doamos a elas certos estímulos que
a natureza lhes negou.
Vemos nisto a presença de Deus,
levando-nos ao amor de uns para com os outros.
E assim aprendemos a amar por Amor.

A sociedade cada vez mais se aprimora,
desde quando seus membros passam a
se respeitar mutuamente, entrosando as qualidades
e desfrutando da fraternidade na convivência.

A sociedade é, pois, a flor do aprimoramento
humano. No entanto, essa sociedade não pode
existir sem o lar. Ela se desarmoniza se deixar
de existir a família, que é o sustentáculo da harmonia
que pode ser desfrutada pelos homens,
em todos os rumos dos seus objetivos.

Se queres paz em teu lar, começa a respeitar
os direitos dos que convivem contigo.
Se romperes a linha divisória dos direitos alheios,
afrontarás a tua própria paz.

Quem somente impõe suas idéias, passa a ser
joguete dos pensamentos dos outros, às vezes,
sem perceber. Estuda a natureza humana,
pelos livros e pela observação, que a experiência
te dirá os caminhos a tomar e a conduta a ser seguida.

Vê como falas a quem te ouve e como ouves
a quem te fala e, neste auto-aprendizado,
as lições serão guardadas em lugares de
que a vida sabe cuidar.

Não gastes teu tempo em palavras
que desagradam, nem em horas de silêncio
que desapontam. Procura usar as oportunidades
no bom senso que equilibra a alma.

Procura conversar com os outros na altura
que eles já atingiram. Isso não é disfarce,
é respeito às sensibilidades, é sentir-te
irmão de todos em todas as faixas da vida.

Ao encontrares uma criança, não passas a ser
outra para que ela te entenda?
Assim deves fazer nas dimensões
da vida humana em que te encontras.
A felicidade depende da compreensão,
que gera Caridade, que gera Amor.

Conviver com os outros é, realmente,
uma grande ciência, é a ciência da vida.

Fomos feitos para viver em sociedade.
Se recusarmos, atrofiamo-nos e disso
temos provas observando as plantas
que frutificam mais em conjunto;
as pedras, que dão mais segurança
quando amontoadas, e os animais, que sempre
andam em convivência.
Tudo se une para a maior grandeza da criação.

Essas lições não são somente para os encarnados.
Os espíritos, na erraticidade, igualmente obedecem
a essa grande regra de viver bem.

Nós nos unimos em todas as faixas a que pertencemos,
no entusiasmo do bem, que nos dá a vida.
Aprendamos, pois, a conviver, a entender e
respeitar os nossos irmãos que trabalham
e vivem conosco, que tudo passará a ser, para nós,
motivo de felicidade, onde enxergaremos somente o Amor.

Contrariar as leis que nos congregam
é desagregar a nossa própria paz.
E para aprender a viver bem com os outros,
necessário se faz que nos eduquemos
em todos os sentidos, que nos aprimoremos
em todas as virtudes. Sem esse trabalho interior,
será difícil alcançar a paz imperturbável
no reino do coração.


pelo espírito de Lancellin
psicografia João Nunes Maia
do Livro Cirurgia Moral

3 de jun. de 2009

Tuas Plantas



Em tua casa devem existir plantas.
Elas são benfeitoras que sempre operam em silêncio,
ajudando na sustentaçãO da vida.
Sejam elas quais forem, são como um laboratório
que transforma, dando-nos durante o dia o oxigênio puro,
capaz de nos alegrar quando respirado, mantendo o ritmo
orgânico e conduzindo a energia divina
para o sistema mais apurado do mundo,
onde nascem as idéias.

Cuida bem de tuas plantas. pois elas são
a manifestação de vida, reconhecendo e devolvendo
o amor que recebem da afetuosidade humana.
Ainda mais, se observadas com entendimento,
as árvores nos ensinam sem palavras como manter
a Economia em casa: não absorvem nada sem necessidade
e não são dados ao desperdício; as doenças que sofrem,
quando sofrem, são devidas ao gás carbônico que tiram
da atmosfera durante o dia, imantado de
magnetismo humano inferior, que transformam
em bênçãos para o próprio homem.

Que dizes disso?
É o perdão de nossas ofensas, pois as maltratamos
e elas nos doam saúde e vida por todos os meios
de que o Senhor as dotou.

As plantas não exigem nada de nós;
apenas vivem com um pouco de água -
que por vezes teríamos de jogar fora
- e não descansam um só segundo que seja,
em operação constante para o bem da coletividade.

Mesmo depois de mortas elas continuam
a beneficiar o humanidade, como remédio
e como utensílios.
Todos os lares usam dela para o bem-estar
dos que ocupam a casa. O reino vegetal é divino,
onde as bênçãos do Senhor são sempre
renovadas para ajudar a humanidade.

Se o nosso tema é Economia, entremos
na escola das plantas com os sentimentos
já despertados em nós, copiando-lhes o exemplo,
que nada nos faltará.

Sejamos felizes com a felicidade da natureza,
comungando com a harmonia da vida, e aprendamos
com o Evangelho a respeitar tudo o que nos cerca.

A tua felicidade depende do respeito às leis de Deus;
enquanto falhar em teus sentimentos a compreensão,
sofrerás as conseqüências de teus desacertos.

Meu filho!... Mesmo ganhando pouco,
pelas lutas que tens de enfrentar,
se compreenderes as leis do uso,
nada vai faltar, O cumprimento do dever faz
multiplicar todos os valores que se aproximam
de tua casa e de ti.
É necessário que entendas que a Economia cristã
não é miserabilidade nem egoísmo;
é somente gastar o de que precisas,
sem o desperdício tão comum nesta época.

Quem amontoa demais, acaba sufocado
nos seus pertences e os esbanjadores estão
plantando faltas que o futuro mostrará,
O pecúlio no lar, na ordem divina do termo,
é alegria para a consciência e paz para o coração.

Um lar não pode deixar de entender esta verdade,
porque Deus não é Deus dos extremos;
Ele está no centro de tudo, para que nasça
o sol da brandura e da fraternidade
em todos os corações.

A Economia é um dever, não somente do homem,
mas de toda a criação; ela é equilíbrio da vida
que se manifesta em muitas dimensões.

Vejamos um sinal dos mais visíveis em uma casa:
se comeres demais, o corpo adoecerá;
se deixares faltar o necessário, ele igualmente
se enfermará.
Quando falamos de poupança,
falamos no ponto de equilíbrio de todas as funções
orgânicas e sociais, políticas e religiosas e de
vida espiritual.
Podes receber lições dentro de tua casa,
através de tuas plantas.

pelo espirito de Ayrtes
João Nunes Maia
do Livro Tua Casa

12 de mai. de 2009

O Perfume do Bem



-Scheilla-

Quem desconhece o serviço útil,
aquele que inclui os semelhantes,
não é tocado pelo prazer de viver,
e quem impede outros de conhecê-lo,
está sendo conduzido pelo orgulho e pelo egoísmo.

O Evangelho Segundo o Espiritismo já nos informa
que são os dois monstros devoradores
da lavoura da felicidade de todos os povos
e que os seus extratos são insuportáveis,
porque gera a discórdia e alimentam todos
os adversários das virtudes evangélicas.

Devemos comungar em esforços no combate ao mal,
mas não investindo contra ele e sim, fazendo o bem.
E esse bem somente tem valor quando começa dentro de nós,
atingindo a nossa família, no alcance das nossas obrigações
com o endereço certo para toda a Humanidade.

Analisemos, meus irmãos, a nós próprios,
mas de modo também a ouvir os outros
sobre os nossos defeitos.
Temos muitas distrações no que toca
ao mal que alimentamos.

Quando enxergamos os defeitos dos outros,
eles se encontram em menor evidência
do que os nossos. Não obstante, para conhecer
e sentir essa verdade, gastamos muito tempo.
Os nossos olhos só registram o mal
dos nossos companheiros e esse é o maior erro
que carregamos nos escaninhos da consciência.

Meu filho, comecemos hoje a disciplinar
nossos impulsos inferiores, que se encontram,
por vezes, escondidos nas dobras do desculpismo
e da vaidade. Não deixemos que nos sobre tempo
para ver ou para inventar as faltas
dos nossos companheiros.

Vamos nos dar as mãos, todos,
desde que nossos irmãos queiram trabalhar
conosco na seara do Mestre.

Busquemos coragem onde ela se encontre,
mas coragem divina, da forma ensinada por Jesus,
aquela que permanece na caridade,
na luz e mesmo nas trevas, na saúde e na dor,
na alegria e nas lágrimas.

Somente a caridade ensinada por Jesus nos salva
a todos nós dos embates com as trevas.
Faça sol ou chuva, vamos com o Cristo,
esquecendo-nos das portas largas da perdição
e comungando com a fraternidade que esparge
claridades por toda a criação.

Quase todos, quando apreciamos um perfume,
buscamo-lo onde ele estiver.
Todavia, nos esquecemos, quase sempre,
do perfume mais importante, que é o cultivo da caridade,
e a vivência do amor.
É flagrância exalada pela Divindade,
que mora igualmente em nós.

Todos os dias nos chegam convites de Deus.
Basta que compreendamos esses chamados
para que semeemos a nossa própria libertação,
pelos processos das virtudes,
de o modo que eles voltem a nós,
onde estivermos, em forma de alimentos de luz,
no sustento da flor devida que somos nós.

pelo espírito de Scheilla
João Nunes Maia em
Flor de Vida