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11 de mar. de 2010

Convite a Esperança



“Tudo suporta,, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.”

(1ª Epístola aos Coríntios: capítulo 13º, versículo 7.)


Não obstante estejam carrancudas as nuvens
do teu céu, prenunciando borrasca próxima
aflitiva, espera.

Após a tempestade que, talvez advenha,
talvez não, defrontarás dia claro
pelo caminho.

Embora a soledade amarga
a fazer-te sofrer fel e dor como
se já não suportasses mais a lenta
e silenciosa agonia, espera.

Amanhã, possivelmente dois braços amigos
estarão envolvendo-te e voz veludosa cantará
aos teus ouvidos gentil canção...

Mesmo que tudo conspire contra
os propósitos abraçados, ameaçando planos
zelosamente cuidados, espera.

Há surpresas que constituem
interferência Divina,
modificando paisagens humanas,
alterando rumos considerados
corretos.

Apesar de a chibata caluniosa
fazer-te experimentar reproche
e desconsideração, arrojando-te
à rua do descrédito, espera.

A verdade chega após a calamidade
da intrujice para demonstrar
a grandeza da sua força, renovando
conceituações.

À borda do abismo do desespero,
incompreendido e em sofrimento,
estuga o passo e espera.

Reconsidera atitudes mentais
e recomeça o labor.
O futuro se consolida mediant
e as realizações do presente..

Esperança expressa integração
no organograma da vida.

O rio muda o curso,
a montanha desaparece,
a árvore fenece, o grão germina,
enquanto esperam...

A mão grandiloqüente do tempo tudo muda.

O que agora parece sombras,
logo mais surge e ressurge
em ouro fulvo de luz.

Espera, diz o Evangelho, e ama.
Espera, responde a vida, e serve.

Espera, proclamam os justos, e perdoa.
Espera no dever distribuindo consolo
e compreensão, porqüanto, a fim de
que houvesse a gloriosa ascensão do Senhor,
na montanha da Betânia, aconteceram a traição
infame, o cerco da inveja, a gritaria do julgamento
arbitrário e a Cruz odienta,
que em sublime esperança o Justo transformou
na excelsa catapulta para o Reino dos Céus.

Joanna de ângelis/Divaldo P Franco
de Convites da Vida

29 de nov. de 2009

Convite ao Despreendimento



“Não ajunteis para vós tesouros
na terra, onde a traça e a ferrugem
os consomem, e onde os ladrões penetram
e roubam...”
(Mateus: capítulo 6º, versículo 19.)

Desprendimento na qualidade de desapego,
não de estroinice nem dissipação.

Todo e qualquer motivo que ata
à retaguarda sob condicionamentos
retentivos se transforma em cadeia
escravizante.

Os objetos a que o homem se apega
valem os preços que lhes são emprestados,
constituindo-se elos a impedirem o avanço
do possuidor, na direção do futuro...

Desapego, portanto, em forma de libertação
do liame pessoal egoístico e tormentoso
que constitui presídio e patíbulo para quem
se fixa negativamente como para aquele que
se faz sua vítima afetiva.

Libertar-se das aflições constritivas,
asfixiantes, para marchar com segurança.

Doa com alegria quanto possas, generosamente.

O que distribuis com equilíbrio e lucidez
multiplica-se, o que reténs reduz-se.

Abundância, como excesso engendram
miséria e loucura.

Distende assim, mão generosa na alfândega
da fraternidade, mas libera-te da emotividade
desregrada, da posse afetuosa a objetos,
animais e pessoas, porqüanto mais carinhos
que te mereçam, mais devoção que lhes dês, chegará

o dia de atravessares o portal do túmulo,
fazendo-o em soledade, livre de amarras
ou jungido ao que se demorará, a desgastar-se
pela ferrugem, pelo azinhavre, corroído
ou simplesmente em trânsito por outras mãos
ante a tua tormentosa impossibilidade
de reter e interferir.


Joanna de Ângelis/Divaldo P Franco
de Convites da Vida

27 de nov. de 2009

Recorre à meditação





O homem que busca a realização pessoal,
inevitavelmente é impelido à interiorização.
Seu pensamento deve manter firmeza no ideal
que o fascina, e a fé de que logrará o êxito
impulsiona-o a não intimidar-se diante
dos impedimentos que o assaltam na execução
do programa ao qual se propõe.

A meditação torna-se-lhe o meio eficaz
para disciplinar a vontade, exercitando
a paciência com que vencerá cada dia
as tendências inferiores nas quais se agrilhoa.

Meditar é uma necessidade imperiosa
que se impõe antes de qualquer realização.
Com esta atitude acalma-se a emoção e aclara-se
o discernimento, harmonizando-se os sentimentos.
Não se torna indispensável que haja uma alienação,
em fuga dos compromissos que lhe cumpre atender,
face às responsabilidades humanas e sociais.
Mas, que reserve alguns espaços mentais e de tempo,
a fim de lograr o cometimento.

Começa o teu treinamento, meditando diariamente
num pensamento do Cristo, fixando-o pela repetição
e aplicando-o na conduta através da ação.
Aumenta, a pouco e pouco, o tempo que lhe dediques,
treinando o inquieto corcel mental e aquietando
o corpo desacostumado.
Sensações e continuados comichões que surgem,
atende-os com calma, a mente ligada à idéia central,
até conseguires superá-los.

A meditação deve ser atenta, mas não tensa, rígida.
Concentra-te, assentado comodamente, não, porém,
o suficiente para amolentar-te e conduzir-te ao
sono.

Envida esforços para vencer os desejos inferiores
e as más inclinações.
Escolhe um lugar asseado, agradável, se possível,
que se te faça habitual, enriquecendo-lhe a psicosfera
com a qualidade superior dos teus anelos.

Reserva-te uma hora calma, em que estejas repousado.
Invade o desconhecido país da tua mente, a princípio
reflexionando sem censurar, nem julgar, qual
observador equilibrado diante de acontecimentos
que não pode evitar.

Respira, calmamente, sentindo o ar que te abençoa
a vida.
Procura a companhia de pessoas moralmente sadias
e sábias, que te harmonizem.
Dias haverá mais difíceis para o exercício.
O treinamento, entretanto, se responsabilizará
pelos resultados eficazes.

Não lutes contra os pensamentos.
Conquista-os com paciência.
Tão natural se te tornará a realização que,
diante de qualquer desafio ou problema,
serás conduzido à idéia predominante em ti,
portanto, a de tranqüilidade, de discernimento.
*
Gandhi jejuava em paz, por vários dias,
sem sofrer distúrbios mentais, porque
se habituara à meditação, à qual se entregava
nessas oportunidades.

E Jesus, durante os quarenta dias de jejum,
manteve-se em ligação com o Pai,
prenunciando o testemunho no Getsémani,
quando entregue, em meditação profunda,
na qual orava, deixou-se arrastar pelas
mãos da injustiça, para o grande testemunho
que viera oferecer à Humanidade.



Joanna de Ângelis/Divaldo Peireira Franco
de Momentos de Meditação

16 de out. de 2009

Forças Mentais



Joanna de Ângelis



A mente é um dínamo gerador de energia de difícil
catalogação, que se expressa automaticamente,
conforme o conteúdo emocional de que se reveste.

Exteriorização do Espírito, é interpretada
pelo cérebro que a transforma em idéia,
tornando-a veículo de comunicação
e de expressão variada. Força irradiante,
seu teor vibratório resulta dos sentimentos
daquele que a emite.

Mesmo quando não conduza conscientemente,
essa energia mantém sintonia com outras equivalentes,
gerando efeitos que correspondem à sua constituição.

Conhecida, de alguma forma, em quase todas as épocas
da humanidade, tem sido utilizada de maneiras diferentes,
quase sempre alcançando os fins para os quais se aplica.

...É o veículo de múltiplas manifestações anímicas,
em razão de proceder do Espírito que a emite,
qual antena que não cessa de vibrar.
Ao mesmo tempo responde pelas diversas ocorrências
da telepatia, da telecinesia ou movimentação
espontânea de objetos, da combustão natural,
sendo um agente poderoso e ignorado que se encontra
à disposição da criatura humana,
que a não tem sabido orientar corretamente.

Em razão da sutileza das ondas que exterioriza,
a mente intervém nas construções do mundo físico
e age diretamente sobre todos os corpos,
às vezes alterando-lhes a constituição.
O mesmo ocorre no que diz respeito ao intercâmbio psíquico,
atuando nas faixas semelhantes e operando efeitos
que lhe correspondem ao teor vibratório.

O Universo é resultado da Mente divina
que não cessa de agir positivamente.

Tudo quanto cerca o ser humano, de certo modo
resulta da sua afinidade mental, sendo ele também
o co-criador, graças às edificações que opera
pela incessante emissão de força psíquica.

Ao mesmo tempo, essa energia é responsável
por inúmeros estados de bem e mal-estar,
de saúde e de doença, de alento e de desconforto.

...O intercâmbio mental é muito maior
do que se pode imaginar.
Inconsciente ou de forma lúcida
entre os homens e mulheres;
direcionado aos animais e plantas;
entre os Espíritos, alguns dos quais
o manipulam com propriedade;
destes para com os outros demais seres humanos,
assim também com a Fonte da Vida.

...Transtornos emocionais e de conduta,
amolentamento e irascibilidade, tensão
e angústia procedem, muitas vezes,
da irradiação negativa de mentes em desequilíbrio
vibrando intensamente contra aqueles que as sofrem.

...Alegria, idealismo, realização dignificante,
são gerados e mantidos pela mente em sintonia
com a ordem universal, vitalizando quem a emite.

...Envolve-te no pensamento do bem e ora sempre,
a fim de que as tuas sejam forças mentais enobrecidas.

A oração proporciona sintonia com as irradiações
superiores da Mente divina, na qual mergulharás,
beneficiando-te com elas.

Se te manténs inadvertido a respeito do intercâmbio
psíquico e não vigias, sofrerás o efeito daninho
de muitas mentes que te buscam, roubando-te vitalidade
ou impondo-te suas cargas nem sempre saudáveis,
que te submeterão.

Estás sempre em sintonia, queiras ou não,
com as forças mentais que se movimentam no mundo.
Conforme a tua identificação emocional,
externarás vibrações que se vincularão
a outras de igual teor vibratório.

Não te descuides do que pensas, do que aspiras,
do que falas e de como ages.
Da mente procedem todos esses passos
e se não a tens disciplinada, habituada
aos bons direcionamentos, sofrerás
as correspondências da reciprocidade.

...És tu quem eleges a região psíquica
para viver e pela qual te conduzirás
na busca da realização interior.

Muitas vezes enfrentarás campos psíquicos
minados por cargas viciadas e perigosas,
imantadas por seres espirituais perversos
e doentios que se utilizam de outras pessoas
para te alcançar e prejudicar.

Somente poderás conduzir-te nessas batalhas
com os recursos morais que provém
das tuas energias psíquicas.
Como não temem outros recursos,
será através das tuas vigorosas emissões
vibratórias que a eles escaparás.

Assim, robustece-te no autoconhecimento,
aprofundando a tua capacidade de bem pensar
para melhor agir, adquirindo controle
e direção segura para a tua existência terrena.

O teu pensamento é fonte viva que não podes descurar.

As tuas forças mentais devem ser cuidadas, ampliadas,
aplicadas na elaboração de novas condutas para ti
e para o mundo sob a inspiração de Jesus-Cristo,
cuja existência na Terra foi sempre vivida
em perfeita sintonia com Deus,
de Quem hauria forças para o desempenho
do ministério a que se entregou, e para manter
o poder sobre as Entidades do mal,
carregadas de energia destrutiva,
que Ele muitas vezes enfrentou.


Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
de Dias Gloriosos

9 de out. de 2009

Convite ao Bem


-Joanna de Ângelis-


“Assim como quereis que vos façam os homens,
assim fazei vós também a eles.”
(Lucas: capítulo 6º, versículo 31.)


A problemática do sofrimento humano,
na atualidade, pouco difere das velhas injunções
que vêm anatematizando o homem, e por cujo meio
o espírito expunge os equívocos e ascende a pouco
e pouco na direção do Infinito.

Enxameiam em todo lugar multidões de padecentes
experimentando amarguras sem nome, sob o guante
de inenarráveis condições de miséria orgânica,
social e moral.

Não apenas nas colossais metrópoles modernas,
em que se aglutinam milhões de criaturas,
mas também, nas pequenas cidades, nos insignificantes
burgos, nos campos...

Palácios suntuosos e choças misérrimas
diferem na paisagem arquitetônica, igualando-se
freqüentemente nas estruturas daqueles
que os habitam. Isto porque o sofrimento
independe das condições externas sempre
transitórias e de pouca valia.

As necessidades reais, que engendram a dita
como o infortúnio, sempre decorrem do espírito.

Por essa razão, sem descuidar dos auxílios
ao corpo e ao grupo humano com o indispensável
sustento imediato para a vida honrada em condição
de dignidade, o convite ao bem nos impele
à iluminação da consciência, sobretudo,
de modo a erradicar as questões constringentes
que fomentam a miséria e os desajustes de toda ordem.

Esparze misericórdia pela estrada por onde segues,
estendendo o socorro geral, simultaneamente
esclarece e consola para que a semente do bem
que consigas plantar numa vida se transforme
em gleba feliz pelo tempo futuro a fora.

Joanna de Ângelis/Divaldo P Franco
do Livro Convites da Vida

1 de out. de 2009

Perturbações



Apesar de tuas boas disposições,
surgem momentos em que estranhos estados
d’alma assomam, perturbando-te a lucidez
e o entusiasmo.

Esses constituem desafios graves,
que podem levar a imprevisíveis
resultados negativos.

Surgem como depressão ou desinteresse,
que deflui de uma observação infeliz,
ou de uma palavra azeda, ou de uma discussão
desgastante...

Há ocasiões em que se manifestam
como nuvem obnubiladora do discernimento,
insistente, que termina por gerar indisposição
íntima, quando não leva a distonias
e agressividade mais contundente.

Além dos fatores normais sociopsicológicos
do relacionamento ou da emoção, originam-se
na interferência psíquica de desencarnados
que se comprazem em inquietar, inspirando desespero
e conduzindo a estados afligentes...

Vivemos em quase permanente intercâmbio psíquico
uns com os outros, no corpo físico e fora dele.

Mentes disparam dardos contra outras,
atingindo o alvo com pontaria segura
e estabelecendo telefonia de comunicação perturbadora.


Interrompe as telepatias deprimentes,
sobrepondo a tua vontade e corrigindo
a sintonia psíquica.

Sai um pouco e respira ar puro.

Pelo Espírito Joanna de Ângelis
Divaldo Pereira Franco
- Episódios Diários -

29 de ago. de 2009

O Outro Lado



Há quem diga que, não reagir a uma agressão
ou a qualquer outro ultraje sofrido,
é um ato de covardia moral.

Crê-se mesmo que, por falta de reação a muitos males
que dominam os arraiais terrenos,
estes proliferam assustadoramente.

Os partidários, porém, da força, equivocam-se,
na observância e conclusão do problema.

Não reagir, de forma alguma significa concordar
ou apoiar o que merece, sem dúvida, correção.

O método eficaz para mudar as paisagens infelizes
do momento, porém, é outro, evitando-se, pela brutalidade,
o desencadear de mais danosas consequências.

Assim, a legítima atitude, deve ser a da educação
pelo exemplo, capaz de transformar o agressor imprudente.

Conveniente não se confundir a ação educativa
com a reação selvagem, que nivela os antagonistas
que caíram na situação desagradável.

Demonstrar a paz íntima diante do tumulto
e vivê-la sob a injunção penosa é forma de engrandecê-la.

Quem raciocina com acerto e sabe avaliar
o significado do bem, não reage, não agride,
não investe contra; todavia, atua com equilíbrio,
educa com segurança, compreende a falha alheia,
e a desculpa...

Quando um contendor não revida, desaparece
o motivo de prosseguimento da disputa.

Está demonstrado, pela crescente onda de conflitos
e malquerenças, que o revide somente piora a situação,
enfurecendo mais os antagonistas.

Se descobres no ofensor, o teu irmão doente,
terás paciência.

Se consideras o teu agressor alguém que se desequilibrou,
porque é vitima de vários males que o infelicitam,
compreendê-lo-ás.

Se examinas o ataque que alguém te faz,
sem dar-lhe valor, o mesmo perderá o significado.

Assim, pensarás em socorrer o enfermo, reequilibrar
o desvairado, ensejando-lhes renovação e propondo-lhes
educarem-se para conquistar a paz que lhes falta.

Diante de uma dificuldade, tens uma forma de solucioná-la,
enquanto o teu próximo tem outra.

A vida possui duas faces: a boa e a má.

“Se alguém te bater numa face, disse Jesus,
apresenta-lhe a outra.”

Uma é a face da violência, do orgulho ferido,
da vaidade mesquinha, do medo. A outra é a da paz,
da confiança no bem, da vitória do amor, da dignidade.

Faz-se preciso, para contrabalançar a penosa situação
de belicosidade entre os homens, que alguém apresente
o outro lado do comportamento, que jaz oculto,
mas que eleva e dignifica a criatura.

Todos já conhecem o lado brutal, que a maioria das pessoas
ufana em ostentar a qualquer momento.
Por isso, podem ser temidas, mas nunca, sequer,
respeitadas ou amadas.

Jamais te recuses a apresentar o teu outro lado,
a face melhor da tua vida, desarmando o mal
e sensibilizando o adversário mediante a onda
de amor que lhe dirijas.

Age, portanto, com o lado bom do teu comportamento,
auxiliando a instalação do bem na Terra.


Jesus jamais revidava mal por mal.

Acossado sempre pelos urdidores da impiedade, manteve-Se,
apresentando o outro lado dos problemas pela ótica da paz, e,
quando levado às atitudes enérgicas, buscou educar a todos,
orientando-os para a renovação.

Face a tal atitude, Seus exemplos não foram inúteis
e a Sua doutrina permanece como o outro lado,
no duelo que se trava entre o bem e o mal,
que é o lado de Deus.


Viseu, Portugal, 07.10.1983
Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco
do Livro Seara do Bem
(Diversos Espiritos)

21 de ago. de 2009

Atitude Silenciosa



-Joanna de Ângelis

Afirma velho refrão da sabedoria popular
que todo “aquele que cala consente”.

Nem sempre, porém, é assim.


O silêncio pode significar mais
do que ausência pura e simples.


Há quem cale por temor, mesmo que discordando;
outros silenciam para evitar contendas inúteis,
e diversos indivíduos o fazem perseguindo
interesses inferiores...

Também se pode apresentar um tipo de silêncio dinâmico,
que é sabedoria, quando os tolos palram ou os
agressivos estridulam...

Caracteriza o profundo conhecedor de uma questão,
o seu silêncio, igualmente chamado “de ouro” pelo brocardo
ancestral, que fala no momento em que é solicitado,
ao mesmo tempo gerando esclarecimento e produzindo
instrução.

Essa atitude, no entanto, exige equilíbrio
e disciplina moral decorrentes da coragem
que propicia auto-controle, superando as paixões
mais rudes que se rebelam e pretendem competir,
impor e conflagrar.

Fala-se muito sem que se pense, e, por isso,
os conflitos se apresentam em escala crescente,
lançando umas contra outras as pessoas
e perturbando o organismo social.

O silêncio não deve significar mutismo constrangedor,
atitude de indiferença ou de desprezo pelo
interlocutor.

Referimo-nos à discussão vazia, ao debate infrutífero,
às defesas desnecessárias quando ocorrem os bombardeios
da insensatez.

É mais fácil reagir, argumentando pelo espicaçar
da vaidade ferida, ou graças aos espículos
que se cravam no orgulho.

Saber ouvir, ler com serenidade os ataques e difamações,
constituem comportamento estóico, que a todos cumpre
assumir, a benefício próprio, do adversário
e da paz entre todos.

Silencia o mal que te façam e age no bem
que possas desenvolver.

Os teus atos possuem a voz que fala mais alto
do que todas as tuas palavras.

Se os não respeitam, menos considerarão
as tuas objurgações.


Não passes recibo às provocações dos que se convertem
em defensores da verdade, fiscais do dever alheio,
donos de todo o conhecimento...

Incorpora ao universo das tuas atitudes as palavras não ditas,
desmentindo infâmias e acusações indébitas
pela tua forma de ser e de te conduzires.

O tempo urge e é precioso em demasia
para que seja malbaratado inutilmente.

Não te tornarás melhor porque te elogiem
ou concordem contigo.
Da mesma forma, não te farás pior face às
injúrias e malquerenças que te cerquem os passos.

Porfia no teu compromisso e aguarda o tempo,
que é sempre o mesmo para todos, diferindo na forma
como transcorre em relação a cada um.

O Codificador do Espiritismo, na defesa da Doutrina,
jamais aquiesceu em participar das discussões estéreis
e vazias.
A cada agressão que merecia esclarecimento justo,
sem qualquer ressentimento, ofereceu respostas
que permanecem como páginas de luz pela sabedoria
que encerram, demonstrando a excelência do Espiritismo
mediante a robustez do seu conteúdo e a construção
granítica das idéias argamassadas na filosofia ético-moral do
Evangelho de Jesus, que a ciência comprova experimentalmente,
em todos os fatos, permanecendo como a mais sólida de quantas
já apareceram, consciências e sentimentos
que projeta no rumo de Deus.


Joanna de Ângelis/Divaldo P Franco
do Livro Viver e Amar

18 de jul. de 2009

Esforço Pessoal



-Joanna de Ângelis-

As grandes conquistas da Humanidade
têm começo no esforço pessoal de cada um.

Disciplinando-se e vencendo-se a si mesmo,
o homem consegue agigantar-se,
logrando resultados expressivos e valiosos.

Estas realizações, no entanto,
têm início nele próprio.

E possível que não consigas descobrir
novas terras, a fim de te tornares célebre.
Todavia, poderás desvelar-te interiormente
para o bem, fazendo-te elemento precioso
no contexto social onde vives.

Certamente, não lograrás solucionar
o problema da fome na Terra.
Não obstante, poderás atender a algum esfaimado
que defrontes, auxiliando a diminuir o problema geral.

Não terás como evitar os fenômenos sísmicos
desastrosos que, periodicamente, abalam o planeta.
Assim mesmo, dispões de recursos para que a onda
de acidentes morais não dizime vidas
preciosas ao teu lado.

De fato, não terás como impedir as enfermidades
que ceifam as multidões que lhes tombam, inermes,
ao contágio avassalador.
Apesar disso, tens condições de oferecer
as terapias preventivas do otimismo,
da coragem e da esperança.


Diante das ameaças de guerra, das lutas
e do terrorismo existentes que matam
e mutilam milhões de homens, te sentes
sem recursos para fazê-los cessar,
mudando-lhes o rumo para a paz.
Entretanto, a tua conduta pacífica
e os teus esforços de amor serão instrumentos
para gerar alegria e tranqüilidade onde estejas
e entre aqueles com os quais compartes as tuas horas.

A violência urbana e a criminalidade reinantes
não serão detidas ao preço dos teus mais
sinceros desejos e tentativas honestas.
Sem embargo, a tarefa de educação que desempenhes,
modesta que seja, influenciará alguém em desalinho,
evitando-lhe a queda no abismo da agressividade.

As sucessivas ondas de alienação mental e suicídios,
que aparvalham a sociedade, não cessarão de imediato
sob a ação da tua vontade. Muito embora, a tua paciência
e bondade, a tua palavra de fé e de luz,
conseguirão apaziguar aquele que as receba,
oferecendo-lhe reajuste e renovação.

Naturalmente, o teu empenho máximo não alterará
o rumo das Leis de gravitação universal.
Mas, se o desejares, contribuirás para o teu
e o equilíbrio do teu próximo, em torno do Sol
de Primeira Grandeza que é Jesus.

Os problemas globais merecem respeito.
Mas, os individuais, que se somam, produzindo volume,
são factíveis de solução.

A inundação resulta da gota de água.

A avalanche se dá ante o deslocamento
de pequenas partículas que se desarticulam.

A epidemia surge num vírus
que venceu a imunização orgânica.

Desta forma, faze a tua parte, mínima que seja,
e o mundo melhorar-se-á.

A sociedade, qual ocorre com o indivíduo,
é o resultado de si mesma.

Reajustando-se o homem, melhora-se a comunidade.

E, partindo do teu empenho pessoal,
para ser mais feliz, ampliando a área de bem-estar
para outros, o mundo se fará mais ditoso
e o mal baterá em retirada.


Joanna de Ângelis
Divaldo P Franco
do Livro Momentos de Coragem

8 de jul. de 2009

Despertar Espiritual



Joanna de Ângelis


Cada indivíduo é a soma das experiências
multifárias no seu processo de evolução.

Etapa a etapa, adquire recursos que o preparam
para cometimentos mais amplos
e realizações mais expressivas.

Por isso mesmo não existem dois processos
de desencarnação iguais, já que
as existências humanas são diferentes.

Assim como a roupagem física é modelada
pelos conteúdos morais do ser espiritual,
e vai imantada molécula a molécula
ao Espírito reencarnado, o seu desprendimento
também ocorre através da ruptura dos laços
que o atam a essas estruturas celulares uma a uma.

Conforme os hábitos mentais cultivados,
o processus mortis obedece às fixações mantidas
em maior ou menor grau de intensidade.

Quando ocorre a parada cardíaca e, por extensão,
a morte do tronco cerebral, tecnicamente o corpo
se encontra sem vida, passando ao estado de cadaverização.

Não obstante, a desencarnação real,
a liberação dos vínculos, obedece a fatores
de natureza moral, relativos ao modo como cada
qual se houve durante a jornada ora concluída.

Os sensualistas, todos quantos da vida somente
coletaram benefícios e gozos, ou se permitiram
apegos injustificáveis, ou mantiveram sentimentos
perturbadores, encontrarão grande dificuldade
para se desimantarem dos despojos materiais.

Lutam com desesperação para revitalizar
o corpo inanimado, movimentá-lo, comunicar-se
por seu intermédio, experimentando inenarrável
angústia ante a impossibilidade de consegui-lo.

Porque desacostumados à reflexão e ao equilíbrio,
enfurecem-se, e, transtornados, mais aumentam
a própria alucinação, que prolongam por
largo período de sofrimento...

Pelo contrário, quem se acostumou à renúncia
e à generosidade, à meditação e aos exercícios
espirituais, facilmente se desencharca dos fluidos
mais grosseiros, liberando-se com rapidez
e adquirindo lucidez a respeito da ocorrência
fatal e inevitável.

Nas mortes violentas, porque inesperadas,
o choque, não raro, oblitera o raciocínio,
exigindo cuidados especiais dos Missionários do bem,
que não cessam de socorrer todos aqueles
que se encontram em estado de sofrimento
e de penúria.

Inversamente, nas enfermidades prolongadas,
carpidas com humildade e coragem, nas quais
as energias se vão consumindo, o desprendimento
faz-se sucedido pela alegria do imediato recobrar
da consciência e, com lucidez, reencontrar os seres
queridos que vêm receber e, saudar na aduana
da Vida em triunfo.

A contribuição dos afetos que permanecem
no corpo pode tornar-se relevante ou não,
assim como de alto significado.

Enquanto que o desespero dos familiares,
as blasfêmias e imprecações se transformam
em petardos mentais que aturdem o desencarnado,
os pensamentos de amor, de gratidão, chegam-lhe
como reconforto e ânimo, facilitando-lhe
a compreensãodo ocorrido e a alegria de
se sentir amado, predispondo-o ao crescimento
interior para prosseguir vinculado,
auxiliando-se mutuamente.

Ao rememorar-lhe os momentos felizes
e envolvê-lo nos tecidos suaves da saudade feita
de ternura, alcançam-lhe os painéis agradáveis
de lembranças enriquecedoras.

À medida que o corpo de transforma,
esse Espírito tranqüilo o bendiz,
facilmente adaptando-se ao Grande Lar.

Como medida terapêutica preventiva e eficaz
para um despertar saudável além da morte,
convém que se reservem momentos diários
para pensar-se nela e na libertação
dos resíduos orgânicos, ao tempo em que
os hábitos mentais e morais construam
uma existência digna, porquanto ser encerrada
biologicamente essa etapa, ela irradiará
as suas vibrações, que atarão o Espírito
aos seus despojos ou se transformarão em asas,
que o alçarão aos altiplanos felizes
onde habitará a partir de então.


Joanna de Ângelis/Divaldo P Franco
de Fonte de Luz

4 de jul. de 2009

Ofensas



Nunca retribuas maldade
com vingança ou desforço.

0 homem mau se encontra
doente e ainda não sabe.

Dâ-lhe o remédio que minorará
o seu aturdimento, não usando
para com ele dos recursos in felizes
de que ele se utiliza para contigo.

Se alguém te ofende, o problema é dele.
Quando és tu quem ofende,
a questão muda de configuração
e o problema passa a ser teu.

O ofensor é sempre o mais infeliz.

Conscientiza-te disso e segue tranquilo.



Joanna de Ângelis/Divaldo P Franco
de Vida Feliz

30 de jun. de 2009

Ajuda Divina



Confia sempre na ajuda divina.
Quando te sentires sitiado,
sem qualquer possibilidade de liberação,
o socorro te chegará de Deus.

Nunca duvides da paternidade celeste.
Deus vela por ti, e te ajuda,
nem sempre como queres, porém,
da melhor forma para a tua real felicidade.

Às vezes, tens a impressão de que
o auxílio superior não virá ou
chegará tarde demais.

Passado o momento grave,constatarás que
o recebeste alguns minutos antes,
caso tenhas perseverado à sua espera.

Joanna de Ângelis/Divaldo P Franco
de Vida Feliz

25 de jun. de 2009

O ofensor é sempre o mais infeliz





Nunca retribuas maldade
com vingança ou desforço.

0 homem mau se encontra
doente e ainda não sabe.

Dâ-lhe o remédio que minorará
o seu aturdimento, não usando
para com ele dos recursos in felizes
de que ele se utiliza para contigo.

Se alguém te ofende, o problema é dele.
Quando és tu quem ofende,
a questão muda de configuração
e o problema passa a ser teu.

O ofensor é sempre o mais infeliz.

Conscientiza-te disso e segue tranquilo.



Joanna de Ângelis/Divaldo P Franco
de Vida Feliz

23 de jun. de 2009

Cultivar a Esperança



Cultivar a Esperança


Nunca percas a esperança.
Haja o que houver, permanece confiando.
Se tudo estiver contra e o insucesso
te ameaçar com o desespero, ainda aí
espera a divina ajuda.

Somente nos acontece o que será de melhor para nós.
A lei de Deus é de amor. E o amor tudo pode, tudo faz.
Quando pensares que o socorro não te chegará em tempo,
se continuares esperando, descobrirás, alegre,
que ele te alcançou minutos antes do desastre.
Quem se desespera já perdeu parte da luta
que irá travar, avançando prejudicado.


Joanna de Ângelis / Divaldo P. Franco
do Livro: Vida Feliz

15 de jun. de 2009

Poluição e Psicosfera



Joanna de Ângelis

Ecólogos de todo o mundo preocupam-se, na atualidade,
com a poluição devastadora, que resulta dos detritos
superlativos que são atirados nos oceanos, nos rios,
lagos e "terras inúteis" circunjacentes às grandes
metrópoles, como o tributo pago pelo conforto e
pelas conquistas tecnológicas, desde os urgentes
ingredientes e artefatos para a sobrevivência,
às indústrias bélicas, às de explorações novas,
às "de inutilidade" que atiram fora centenas
de milhões de toneladas de lixo, óleos e resíduos
em todo lugar.

Além dessas, convém recordarmos a de natureza sonora,
dos centros urbanos, produzindo distonias graves
e contínuas...

Os mais pessimistas, porém, prevêm a possível
destruição da vida vegetal, animal e hominal
como efeito dos excessivos restos produzidos
pelos engenhos de que o homem se utiliza, e logo
o esmagarão após transformar a Terra num caos...

Mais grave, demonstram os técnicos no assunto importante,
é a poluição atmosférica, graças às substancias venenosas
que são expelidas pelas fábricas em forma de resíduos,
pelos motores de explosão a se multiplicarem fantástica,
insaciavelmente, e os inseticidas usados para a
agricultura...

Voluptuoso e desconsertado por desvarios múltiplos
do homem, as máquinas avançam, dirigidas pela
inconcebível ganância, desbastando reservas florestais
e influindo climatericamente com transformações
penosas nas regiões, então, vencidas...

O espectro de calamidades não imaginados ronda
e domina com segurança muitos departamentos
ambientais ora reduzidos à aridez...

Cifras assustadoras denotam o quanto se desperdiça
na inutilidade—embora a elevada estatística
chocante dos que se estorcegam na mais ínfima miséria,
rebocando-se na coleta dos montes de lixo,
a cata de destroços de que possam retirar o mínimo
para sobreviver!—comprovando que no galvanizar das paixões,
o homem moderno, à semelhança de Narciso, continua
a contemplar a imagem refletida nas águas perigosas
da vaidade e do egoísmo em que logo poderá asfixiar-se,
inerme ou desesperado. No entanto, irrefletido,
impõe-se exigências dispensáveis, a que se escraviza,
complicando a própria e a situação dos demais usuários
dos recursos da generosa mãe-Terra.

Nesse panorama deprimente, e para sanar alguns
dos males imediatos e outros do futuro,
sugestões e programas hão surgido preocupando
as autoridades responsáveis pelos Organismos
Mundiais, no sentido de serem tomadas providências
coletivas e salvadoras urgentes.

Algumas já estão sendo postas em prática,
embora em número reduzido, tais o reflorestamento;
a ausência de tráfego com motores de explosão
em algumas cidades uma vez por semana;
a tentativa da industrialização do lixo,
com aproveitamento de energia, adubos e outros;
controle no uso de pesticidas na lavoura;
técnicas não poluentes com o fim de gerar energia;
as áreas verdes na cidades; a segurança por meio
de controle das experiências nucleares,
a fim de ser evitada a contaminação . . .

Afirma-se que por onde o homem e a civilização passam
ficam os sinais danosos da sua jornada,
em forma de aridez, destruição e morte.

As grandes Nações materialmente, estruturadas
e guindadas ao ápice pela previsão futurológica
de mentes e computadores que prometiam tudo resolver,
fazendo soberbas e vãs as criaturas, foram surpreendidas,
há pouco, pelas conseqüências gerais da própria impetuosidade,
no resultado da guerra no Oriente Médio, fazendo-as parar
e modificando, em muitas delas, as estruturas
e programas, previsões e soberania pelas exigências
do deus petróleo em que estabeleceram as bases do
seu poderio e das suas glórias, decepcionadas, atônitas..

Algumas tiveram a economia abalada, padecendo crises
que resultaram do gravame geral, modificando a política
interna e externa, num atestado de nulidade quanto
aos compromissos humanos assumidos, à segurança
e precariedade das humanas forças.

Como resultado, apressam-se as negociações
internacionais por acordos diplomáticos e
conchavos político-econômicos, enquanto a fome,
campeando desassombradamente, confirma a falência dos
cálculos e das fantasias materialistas, visivelmente
perturbadas no testemunho dos seus líderes em convulsas
transações com que tentam reequilibrar o poderio
avassalado, quando, não, perdido ..

O poder de um dia. qual efêmera glória,
sempre muda de mão e local, fazendo oscilarem,
mudarem de rumo os interesses e as supostas proteções,
fruto, indubitavelmente, de uma poluição
descuidada—a de natureza moral!

A força e a grandeza de alguns povos até há pouco
mandatários da Terra cederam lugar aos potentados reais,
que se demoravam desconsiderados e as exigências da fome
ameaçadora e voraz os situou como as legitimas potências
que são disputadas, após o deus negro: o arroz,
o trigo, o milho e o sorgo cujos celeiros,
quase vazios no mundo, deles necessitam com urgência
para a sobrevivência dos seres.

Todavia, o homem ingere a disparate mais terrível poluição,
venenosa quão irrefreável graças ao cultivo de lamentáveis
atitudes em que persevera e se compraz:
referimo-nos à poluição mental que interfere na ecologia
psicosférica da vida inteligente, intoxicando de dentro para
fora e desarticulando de fora para dentro.

Estando a Terra vitimada pelo entrechoque de vibrações,
ondas e mentes em desalinho, como decorrência do desamor,
das ambições desenfreadas, dos ódios sistemáticos,
as funestas conseqüências se faz em presentes
não apenas nas guerras externas e destrutivas,
mas também nas rudes batalhas no lar, na família,
no trabalho, nas ruas da comunidade, no comportamento.

Intoxicado pela ira, vencido pelo desespero que agasalha,
foge na direção dos prazeres selvagens nos quais
procura relaxar tensões, adquirindo mais altas cargas
de desequilíbrio em que se debate.

A poluição mental campeia livre, favorecendo
o desbordar daquela de natureza moral,
fator primacial para as outras que são visíveis
e assustadoras

O programa, no entanto, para o saneamento
de tão perigoso estado de coisas, já foi
apresentado por Jesus, o Sublime Ecólogo
que em a Natureza, preservando-a, abençoando-a,
dela se utilizou, apresentando os métodos e técnicas
da felicidade, da sobrevivência ditosa nos incomparáveis
discursos e realizações de que inundou a História,
estabelecendo as bases para o reino de amor
e harmonia, sem fim, sem dores, sem apreensões...

Nunca reagiu o Mestre —sempre agiu com sabedoria

Jamais se permitiu ferir - deixou-se, porém crucificar,

Nenhuma agressão de Sua parte—facultou-se,
no entanto, ser agredido.

Por onde passou, deixou concessões de esperança,
bálsamo de reconforto, amenidade e paz.
Seus caminhos ficaram floridos pelas alegrias
e abençoados pelos frutos da saúde renovada.

Rei Solar, fez-se servo humilde de todos,
mantendo-se inatingido, embora o ambiente em que
veio construir a Vida Nova para os tempos futuros..

Repassa-Lhe a sublime trajetória.

Busca-O!

Faze uma pausa na terrível conjuntura
em que te encontras e recorda-O.

Para toda enfermidade, Ele tem a eficiente terapia;
para as calamidades destes dias,
Ele tem a solução.

Ama e serve, portanto, como possas,
quanto possas, quando possas.

A Terra sairá do caos que a absorve
e voltarão o ar puro, a água cristalina,
a relva repousante, o trinar dos pássaros,
o fulgor do sol e o faiscar das estrelas
em nome do Pai Criador e de Jesus,
o Salvador Perene de todos nós.

Joanna de Ângelis/Divaldo P Franco
do Livro Após a Tempestade

11 de jun. de 2009

Imortalidade: triunfo do Espírito



Joanna de Ângelis

A imortalidade é de todos os tempos.
A ameba, por exemplo, sendo um dos organismos
unicelulares mais simples, pode ser considerada
como imortal, porquanto, à medida que envelhece,
graças ao fenômeno da mitose, dá lugar a duas outras,
ricas de vida, e assim, sucessivamente.
Jamais ocorre a morte do elemento inicial.

Assim sucede com a vida humana, do ponto de vista
do ser espiritual, que enseja a cada um
experienciar o que é sempre melhor para si mesmo.


O impositivo que se apresenta é o de viver o presente,
em razão de o passado apresentar-se já realizado,
enquanto o futuro se encontra ainda em construção.

Atingir o máximo das suas possibilidades
no momento que passa, constitui o desafio
que não pode ser ignorado.

Essa mecânica, porém, é produzida pelo amor,
que deve orientar a inteligência na aplicação
das suas conquistas.

Isso significa um esforço individual expressivo,
que se torna seletivo em benefício do
conjunto social.

À semelhança do que ocorre no organismo,
em que nenhuma célula trabalha unicamente em favor
de si mesma, porém do conjunto que deve sempre
funcionar em harmonia, vão surgindo os padrões
de comportamento que dão lugar às tendências universais
em torno da vida, que se processa de acordo
com o mecanismo da evolução.

Cada parte que constitui o órgão está sempre preparada
para transformar-se em favor de um elemento maior
e mais expressivo. É uma verdadeira cadeia progressiva,
infinita,até o momento em que se encerra o ciclo vital
e a matéria se desagrega em face do fenômeno
biológico da morte.

Todo esse processo tem lugar sob o controle
do Espírito que modela a organização de que se
serve através do seu invólucro semimaterial,
e quando se dá a desarticulação das moléculas,
eis que se libera e prossegue indestrutível
no rumo da plenitude, quando se depura de todas
as imperfeições resultantes do largo período da evolução.

Essa busca pode ser também denominada como
a da iluminação, cuja conquista elimina o medo
dos equívocos, da velhice, das doenças, da morte,
porquanto enseja a consciência da imortalidade,
dessa forma, do prosseguimento da vida
em todas as suas maravilhosas nuanças que se
apresentam em outras dimensões,
em outros campos vibratórios.

Essa iluminação propicia o despertar do sonho,
da ilusão em torno dos objetivos da existência,
tornando o ser consciente de tudo que pode
realizar por si mesmo e pela sociedade.

Por mais que postergue essa conscientização,
momento chega em que o Espírito sobrepõe-se
ao ego e rompe o limite do intelecto,
conquistando a visão coletiva sobre o infinito.

É quando se autoanalisa, voltando-se para dentro
e descobrindo os tesouros inabordáveis da
imortalidade, buscando no coração as forças
que lhe são necessárias para a entrega à
autoiluminação.

Como bem assinalou Jesus:
O Reino dos Céus está dentro de vós,
portanto, do Espírito que se é
e não do corpo pelo qual se manifesta.


Esse mecanismo é possível de ser ignorado,
quando a pessoa resolve-se pela remoção das trevas
que ocultam o conhecimento de si mesma,
deixando-a confusa, a fim de que se estabeleça a
pujança do amor franco e puro, gentil
e corajoso que não conhece limites...

A imortalidade é, pois, a grande meta a ser atingida.

Cessasse a vida, quando se interrompesse
o fenômeno biológico pela morte, e destituída de
significado seria a existência humana,
que surgiu em forma embrionária aproximadamente
há dois bilhões de anos...
Alcançando o clímax da inteligência,
da consciência e das emoções superiores,
se fosse diluída, retornando às energias primárias,
não teria qualquer sentido
ético-moral nem lógico ou racional.

Muitos, entre aqueles que assim pensam,
que a vida se extingue com a morte, certamente
rebelam-se contra os conceitos ultrapassados
de algumas doutrinas religiosas em torno da
Justiça Divina após a morte, com as execuções
penais de natureza eterna e insensata.

Considerada, porém, como o oceano gerador da vida,
a imortalidade precede ao estágio atual em
que se movimenta o ser humano e sucede-o,
num vir-a-ser progressista sempre melhor
e mais grandioso.

Existe o mundo imaterial, causal, de onde procede
o hálito da vida, que impregna a matéria orgânica
e a impulsiona na sua fatalidade biológica,
e aguarda o retorno desse princípio inteligente
cada vez mais lúcido e rico de complexidades
do conhecimento e do sentimento.

Desse modo, o sentido existencial é o de
aprimoramento pessoal com o conseqüente
enriquecimento defluente da sabedoria
que conduz à paz.

Ninguém se aniquila pela morte.

A melhor visão em torno da imortalidade
é contemplar-se um cadáver do qual afastou-se
o agente vitalizador, o Espírito que o acionava.

Não morrendo jamais a vida, todo o empenho
deve ser feito em seu favor, de modo que a cada
instante se adquiram melhores recursos
de iluminação, de compaixão, de beleza, de harmonia.

Desse modo, não morreram também aqueles
que a desencarnação silenciou, velando-os com a
paralisia dos órgãos a caminho da decomposição.

Eles prosseguem na caminhada ascensional
e mantêm os vínculos sentimentais com aqueloutros
que lhes eram afeiçoados ou não, deles recordando-se
e desejando intercambiar, a fim de afirmar que
continuam vivendo conforme eram.


Se fizeres silêncio íntimo ao recordar-te deles,
em sintonia com o pensamento de amor, eles
poderão comunicar-se contigo, trazer-te notícias
de como e de onde se encontram, consolando-te
e acalmando-te, ao tempo em que te prometem
o reencontro ditoso, mais tarde, quando também
soar o teu momento de retorno.

Ao invés da revolta inútil porque se foram,
pensa que a distância aparente é apenas
vibratória e conscientiza-te de que nada
aniquila o amor, essa sublime herança do Pai
Criador.

Utiliza-te das lembranças queridas
e envia-lhes mensagens de esperança e de ternura,
de gratidão e de afeto, de forma que retemperem
o ânimo e trabalhem pela própria iluminação,
vindo em teu auxílio, quando as circunstâncias
assim o permitirem...

Não os lamentes porque desencarnaram, nem os aflijas
com interrogações que ainda não te podem
responder.

Acalma a ansiedade e continua amando-os,
assim contribuindo para que permaneçam em paz
e cresçam na direção de Deus sendo felizes.


A morte é a desveladora da vida em outras expressões.


Jesus retornou da sepultura vazia para manter
o contato com os corações queridos, confirmando
a grandeza da imortalidade a que se referira antes,
demonstrando que o sentido existencial é
o da aquisição dos tesouros do amor e da amizade,
para a conquista da transcendência.


Ora pelos teus desencarnados, envolve-os em carinho
e vive com dignidade em homenagem a eles,
que te esperam além da cortina de cinza e sombra,
quando chegar o teu momento de libertação.


Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco
em 19 de maio de 2008,
Esch, Ducado de Luxemburgo

1 de jun. de 2009

Semeador de Luz





Esparzem os raios de luz
que espoucam na tua alma,
junto ao solo dos corações,
enquanto medram soberanas
sombras e imprecações.

Malgrado estejam feridas tuas mãos
pelo cajado das lutas quotidianas,
não seja isto empecilho para o mister
da sementeira.

Pelo contrário, permite que as gôtas de suor
da face cansada e as bagas sanguinolentas,
caindo na terra das almas se transformem
na umidade generosa que desenvolve o embrião
a dormir no casulo do amor latente em todos.

Embora os pés assinalados pela presença
dos espinhos e da urze, avançana direção
do Infinito, alargando a vereda que se estreita
à frente para que os da retaguarda
possam avançar também.

Não fales de cansaço nem arroles decepção.
Aquêles que entesouram o amor podem desdobrar
em milhares as moedas da coragem,
para continuarem ricos de entusiasmo.

Multiplicam os haveres na razão em que os doam
e quanto mais distribuem mais possuem,
conseguindo o milagre da felicidade onde se encontram.

Passam muitas vêzes combatidos pela indolência de uns
e perseguidos pela rebeldia de outros,
mas não se detêm.

Utilizando o tempo com propriedade,
por reconhecerem que a hora da semeação
passa breve e é necessário aproveitar
o momento azado, não se rebelam, nem recalcitram,
insistindo e perseverando com otimismo.

Semeador da luz:
não temas a treva nem a discórdia,
a precipitação ou a preguiça.

Muitos se dizem cansados no campo;
outros se afirmam desiludidos;
vários desejam renovar emoções
caracterizando-se por inusitada saturação;
alguns simplesmente desertaram,
e onde medravam as primeiras plântulas
a erva daninha triunfa e a desolação governa...
Prossegue tu, porém, insistentemente,
mesmo que te suponhas abandonado, a sós


Há aquêles que semeiam animosidades
deparam idiossincrasias.
Abundam os que espalham a ira
e defrontam resíduos de ódios
onde chegam.

Na alfândega da vida muitos apresentam
disfarçadas as sementes da maledicência
e da infâmia esperando liberação.

O imposto da impertinência, porém,
cobra taxas pesadas àqueles que se
fazem fiscais em nome da impiedade.

Por isso, na gleba imensa dos homens
surgem e ressurgem tantos afligentes
e afligidos disputando espaço na ribalta
da ilusão fisiológica.

Passam disfarçados, enganadores ou enganados,
na busca do desencanto.
São, também, semeadores do desconcêrto
que defrontarão adiante...

Mesmo os cardos se enflorescem, algumas vêzes,
e as pedras refulgem quando lapidadas.

Semeia, pois, a luz da esperança,
ainda e sempre, desde que se te depare
oportunidade feliz.

Um dia, um Homem Sublime abandonou
por um pouco um jardim de estrêlas
para depositar nas criaturas da Terra
gemas de refulgente esperança
em torno do Seu Reino.

Ímpios e caídos, hipócritas e pecadores,
nobres e plebeus, gentes simples e prepotentes
receberam Sua dádiva e fizeram que mergulhassem
na terra das suas vidas os raios da Sua luz,
transformando-se em sóis de bênçãos que,
desde então, clareiam os destinos da Terra.

E ele mesmo, quando foi desdenhado
numa cruz, fulgurou numa excelente madrugada,
continuando a semear a luz da imortalidade
na mente e no coração dos que jaziam na sombra da
saudade e do medo.


“Pondo-vos a caminho, pregai que está próximo o Reino dos
Céus”.
Mateus: capítulo 10º, versículo 7.

*
“As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e os
cânticos dos anjos se lhes associam. Nós vos convidamos, a vós
homens, para o divino concêrto. Tomai da lira, fazei uníssonas
vossas vozes e que, num hino sagrado, elas se estendam e repercutam
de um extremo a outro do Universo”.
Prefácio, parágrafo 3.


Joanna de Ângelis
por Divaldo Pereira Franco
do Livro Florações Evangélicas

31 de mai. de 2009

Dúvida



Quando estiveres em dúvida,
resolve pela atitude menos prejudicial
ao próximo e a ti próprio.
Evita arriscar-te e arruinar
ou tras pessoas.

Age em serenidade, certo de que
o teu gesto repercutirá nas de
mais pessoas, de acordo com a
emoção e o conteúdo de que se
revista.

Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
Do Livro Vida Feliz

28 de mai. de 2009

Educação Integral



A importância da educação transcende
ao que lhe tem sido atribuído,
face ao imediatismo dos objetivos
que os métodos aplicados perseguem.

A falta de estrutura moral do educador
— isto é, o equilíbrio psicológico e afetivo,
as noções de responsabilidade e dever,
a abnegação em favor do aprendiz,
a paciência para repetir a lição até impregnar
o ouvinte, sem irritação nem reprimenda,
e o amor — constitui fator adverso ao êxito
do empreendimento que é base de vida
na construção do homem integral.

Quando se educa, são canalizados os valores
latentes no indivíduo para o seu progresso,
fornecendo os recursos que facultam a germinação
dessas potências que dormem no cerne do ser.
Educar é libertar com responsabilidade
e consciência de atitudes em relação ao educando,
a si mesmo, ao próximo e à Humanidade.

Quando se reprime e se impõem condicionamentos
pela violência, uma reação em cadeia provoca
a irrupção da revolta que explode em atos
de agressividade que asselvaja.

A tarefa da educação é, sobretudo, de iluminação
de consciência, mediante a informação e a vivência
do conhecimento que se transmite.

Quem educa evita a manifestação da delinqüência
e do desequilíbrio social, estabelecendo metas de
promoção da vida.
A punição significa falência na área educativa.
A repressão representa insegurança educacional.
A reprovação demonstra fracasso metodológico.

O educando é material maleável, que aguarda modelagem própria
para fixar os caracteres que conduzem à perfeição.

O educador cria hábitos, estimula atitudes,
desenvolve aptidões, conduz. É o guia, hábil e gentil,
ensinando sempre pela palavra e pelo exemplo,
não se cansando nunca do ministério que abraça.
A escola é o prosseguimento do lar,
e este é a escola abençoada na qual
se fixam os valores condizentes com a dignidade
e o engrandecimento ético-moral do ser.

A educação é fenômeno presente em todas as épocas.
O pajé que ensina, o guru que orienta, o mestre
que transmite lições, são educadores diversos
através dos tempos.

A verdadeira educação ocorre no íntimo do indivíduo,
sendo um processo verdadeiramente transformador.

Qual semente que sai do fruto e semelhante à vida
que esplende saindo da semente, quando os fatores
são-lhe propícios, a educação é mecanismo semelhante
da vida a serviço da Vida.

É certo que o homem se apresenta imperfeito, por enquanto,
todavia é, potencialmente, perfeito, e, à
educação, compete o papel de o desenvolver.

A divina semente que n’Ele jaz, a educação põe a germinar.
Sempre se educa e se sai educado, quando se está atento
e predisposto ao ensino e à aprendizagem.

Todos somos educadores e educandos, conscientemente ou não.
A educação, porém, há que ser integral, do homem total.

Jesus, o Educador por Excelência, prossegue, paciente,
amando-nos e educando-nos, havendo aceito
apenas o título de Mestre, porque, em verdade O é.

Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
do Livro Momentos de Meditação

23 de mai. de 2009

Decisão de Ser Feliz



-Joanna de Ângelis-

Empenha-te ao máximo para tornar tua vida agradável a ti mesmo e aos outros.
É importante que, tudo quanto faças, apresente um significado positivo, motivador de novos estímulos para o prosseguimento da tua existência, que se deve caracterizar por experiências enriquecedoras.

Se as pessoas que te cercam não concordarem com a tua opção de ser feliz, não te descoroçoes, e, sem qualquer agressão, continua gerando bem-estar.

És a única pessoa com quem contarás para estar contigo, desde o berço até o túmulo, e depois d’Ele, como resultado dos teus atos...

Gerar simpatia, produzindo estímulos otimistas para ti mesmo, representa um crescimento emocional significativo, a maturidade psicológica em pleno desabrochar.

É relevante que o teu comportamento produza um intercâmbio agradável, caricioso, com as demais pessoas. No entanto, se não te comprazer, transformar-se-á em tormento, induzindo-te a atitudes perturbadoras, desonestas.

Tuas mudanças e atitudes afetam aqueles com os quais convives. É natural, portanto, que te plenificando, brindem-te com mais recursos para a geração de alegrias em volta de ti.

Todos os grandes líderes da Humanidade lutaram até lograr sua meta — alcançar o que haviam elegido como felicidade, como fundamental para a contínua busca.

Buda renunciou a todo conforto principesco para atingir a iluminação.
Maomé sofreu perseguições e permaneceu indômito até lograr sua meta.

Gandhi foi preso inúmeras vezes, sem reagir, fiel aos planos da não-violência e da liberdade para o seu povo.

E Jesus preferiu a cruz infamante à mudança de comportamento fixado no amor.

Todos quantos anelam pela integração com a Consciência Cósmica geram simpatia e animosidade no mundo, estando sempre a braços com os sentimentos desencontrados dos outros, porém fiéis a si mesmos, com quem sempre contam, tanto quanto, naturalmente, com Deus.

Quando se elege uma existência enriquecida de paz e bem-estar, não se está eximindo ao sofrimento, às lutas, às dificuldades que aparecem. Pelo contrário, eles sempre surgem como desafios perturbadores, que a pessoa deve enfrentar, sem perder o rumo nem alterar o prazer que experimenta na preservação do comportamento elegido. Transforma, dessa maneira, os estímulos afligentes em contribuição positiva, não se lamentando, não sofrendo, não desistindo.

Quem, na luta, apenas vê sofrimento, possui conduta patológica, necessitando de tratamento adequado.

A vida é bênção, e deve ser mantida saudável, alegre, promissora, mesmo quando sob a injunção libertadora de provas e expiações.
Tornando tua vida agradável, serão frutíferos e ensolarados todos os teus dias.




Joanna de Angelis
por Divaldo Pereira Franco
do Livro Momentos de Saúde