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9 de set. de 2009

O Pastor Canta




A voz, doce e quente, do Pastor, conclamava:

“Vinde os cansados sob fardos,
exauridos pelos desenganos,
sofridos nas circunstâncias existenciais,
desanimados em razão da perda da esperança!”

“Ateai o fogo da alegria no feno da tristeza,
no combustível em reserva,
que restou das aspirações nobres,
nas reminiscências das ofensas,
nas cercas das dificuldades!”

“Erguei barreiras ao vício,
impedimentos ao erro,
dificuldades ao mal,
utilizando a virtude do amor,
o exercício da dignidade,
a insistência no bem.”

“A tempestade que ameaça e arrasa,
também modifica a paisagem,
rarefaz a atmosfera, reverdece a terra...”

“E passados os momentos rudes,
a brisa mansa oscula as ramagens quebradas,
o solo encharcado, a terra ferida em sulcos profundos,
anunciando as flores que virão,
a gramínea que se recomporá,
o pomar que se repletará de frutos.

“Ouvi, diz Ele, os cardos também se abrem em flor,
os cadáveres fertilizam o chão,
o charco se transforma em regato,
sob as dadivosas mercês do Pai.”

“Estrelai, com a esperança da fé,
as vossas noites de solidão
e cantai o amor aos ouvidos desamados.”

“A vossa música, se nascer do coração,
permanecerá para sempre na acústica
das almas que vos escutarem.”

“O cansaço, o desengano, a exaustão
e o abatimento cederão lugar às manifestações
da felicidade em forma de saúde, alegria e paz.”

Assim falou o Pastor.

Desde então os fracos tornam-se fortes,
os tristes fazem-se alegres,
os pobres adquirem fortunas,
os enfermos restauram a saúde...

Uma canção, suave e morna, aquece o mundo,
os homens, os animais e a vida
não silenciando jamais.


pelo espírito Eros/Divaldo Pereira Franco
de No Longe do Jardim

4 de set. de 2009

Mensagem Fraterna



Guarde-se do mal e defenda-se dele
com a realização do bem operante.

Há muito que fazer,
valorizando a oportunidade
e serviço que surge inesperada.

A intriga não merece
a atenção dos seus ouvidos.

A injúria não merece
o respeito da sua preocupação.

A ingratidão não merece
o respeito da sua preocupação.

A ofensa não merece
o zelo da sua aflição.

O ultraje não merece
o seu revide verbalista.

A mentira não merece
a interrupção das suas nobres tarefas.

A exasperação não merece
o seu sofrimento.

A perseguição gratuita não merece
a sua solicitude.

A maledicência não merece
o alto-falante da sua garganta.

A inveja não merece
o tempo de que você necessita
para o trabalho nobre.

Abra os braços ao dever,
firme-se no solo do serviço,
abrace-se à cruz da responsabilidade,
recordando o madeiro onde expirou o Cristo e,
em perfeita magnitude, desafie a fúria do mal.

O lídimo cristão é fiel servidor.

pelo espírito de Marco Prisco
Divaldo Pereira Franco
de Legado Kardequiano