4 de out. de 2009

Cultiva a Paz



"E, se ali houver algum filho da paz,
repousará sobre ele a vossa paz;
e, se não, ela voltará para vós."
- Jesus. (LUCAS, 10:6.)


Em verdade, há muitos desesperados na vida humana.
Mas quantos se apegam, voluptuosamente,
à própria desesperação?
Quantos revoltados fogem à luz da paciência?
Quantos criminosos choram de dor
por lhes ser impossível a consumação
de novos delitos?
Quantos tristes escapam,
voluntariamente, às bênçãos da esperança?

Para que um homem seja filho da paz,
é imprescindível trabalhe intensamente
no mundo Intimo, cessando as vozes da inadaptação
à Vontade Divina e evitando as manifestações
de desarmonia, perante as íeis eternas.

Todos rogam a paz no Planeta atormentado
de horríveis discórdias,
mas raros se fazem dignos dela.

Exigem que a tranqüilidade resida
no mesmo apartamento onde mora o ódio
gratuito aos vizinhos, reclamam que a esperança
tome assento com a inconformação e rogam
à fé lhes aprove a ociosidade,
no campo da necessária preparação espiritual.

Para esmagadora maioria dessas criaturas
comodistas a paz legítima
é realização muito distante.

Em todos os setores da vida,
a preparação e o mérito devem
anteceder o benefício.

Ninguém atinge o bem-estar em Cristo,
sem esforço no bem, sem disciplina elevada
de sentimentos, sem iluminação do raciocínio.


Antes da sublime edificação,
poderão registrar os mais belos discursos,
vislumbrar as mais altas perspectivas
do plano superior, conviver com os grandes apóstolos
da Causa da Redenção, mas poderão igualmente
viver longe da harmonia interior, que constitui
a fonte divina e inesgotável da verdadeira felicidade,
porque se o homem ouve a lição da paz cristã,
sem o propósito firme de se lhe afeiçoar,
é da própria recomendação do Senhor
que esse bem celestial volte ao núcleo
de origem como intransferível conquista de cada um.

Emmanuel / Chico Xavier
do Livro Vinha de Luz

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