3 de abr. de 2009

Perante os Sonhos



-André Luiz-

Encarar com naturalidade os sonhos
que possam surgir durante o descanso físico,
sem preocupar-se aflitivamente com quaisquer
fatos ou idéias que se reportem a eles.

Há mais sonhos em vigília que no sono natural.

Extrair sempre os objetivos edificantes desse
ou daquele painel entrevisto em sonho.
Em tudo há sempre uma lição.

Repudiar as interpretações supersticiosas
que pretendam correlacionar os sonhos
com jogos de azar e acontecimentos mundanos,
gastando preciosos recursos e oportunidades
da existência em preocupação viciosa e fútil.

Objetivos elevados, tempo aproveitado.

Acautelar-se quanto às comunicações inter vivos,
no sonho vulgar, pois, conquanto o fenômeno seja real,
a sua autenticidade é bastante rara.

O Espírito encarnado é tanto mais livre no corpo denso,
quanto mais escravo se mostre aos deveres
que a vida lhe preceitua.

Não se prender demasiadamente aos sonhos
de que recorde ou às narrativas oníricas
de que se faça ouvinte, para não descer
ao terreno baldio da extravagância.

A lógica e o bom senso devem presidir a todo raciocínio.

Preparar um sono tranqüilo pela consciência pacificada
nas boas obras, acendendo a luz da oração,
antes de entregar-se ao repouso normal.

A inércia do corpo não é calma para o Espírito
aprisionado à tensão.

Admitir os diversos tipos de sonhos,
sabendo, porém, que a grande maioria deles
se originam de reflexos psicológicos ou de transformações
relativas ao próprio campo orgânico.

O Espírito encarnado e o corpo que o serve
respiram em regime de reciprocidade no
reino das vibrações.

“E rejeita as questões loucas…”
— Paulo. (II TIMÓTEO, 2:23.)

André Luiz/Chico Xavier
do Livro Conduta Espírita

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