4 de abr. de 2009

Caminha Alegremente




-Emmanuel-


Cap. VIII – Item 1


“Tendo cuidado de que ninguém se prive da
graça de Deus e de que nenhuma raiz de
amargura, brotando, vos perturbe e, por
ela, muitos se contaminem.” – Paulo.
(Hebreus, 12: 15)




Raízes de amargura existirão sempre, nos corações humanos,
aqui e ali, como sementes de plantas inúteis ou venenosas
estarão no seio de qualquer campo.

Contudo, tanto quanto é preciso expulsar a erva daninha
para que haja colheita nobre e farta, é indispensável
relegar ao esquecimento os problemas superados
e as provações vencidas, para que reminiscências destruidoras
não brotem no solo da alma, produzindo os frutos azedos
das palavras e das ações infelizes.

Mãos prestimosas arrancarão o escalracho,
em torno da lavoura nascente, e atitudes valorosas
devem extirpar do espírito as recordações amargas,
suscetíveis de perturbar o caminho.

Se alguém te trouxe dano ou se alguém te feriu,
pensa nos danos e nas feridas que terás causado a outrem,
muitas vezes sem perceber.
E tanto quanto estimas ser desculpado, perdoa também,
sem quaisquer restrições.

Observa a sabedoria de Deus na esfera da Natureza.

A fonte dissolve os detritos que lhe arrojam.

A luz não faz coleção de sombras.


Caminha alegremente e constrói para o bem,
porque só o bem permanecerá.

Seja qual for a dor que hajas sofrido,
lembra-te de que tudo amanhã será melhor
se não engarrafares fel ou vinagre no coração.




Emmanuel/ Chico Xavier
do Livro O Espírito da Verdade

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