2 de fev. de 2010
A Cadeia Simbólica
Não situeis a candeia sob o velador.
Semelhante apontamento do Divino Mestre
não envolve o impositivo de nossa palavrosa
adesão à verdade.
Sem dúvida, o verbo criador de luz é sempre
o alicerce inamovível do bem; no entanto,
a candeia do ensinamento evangélico reporta-se,
essencialmente, à nossa atitude.
O exemplo será em todos os climas
a linguagem mais convincente.
Por nossos passos revelamos o próprio rumo.
Pelos gestos, que nos sejam próprios,
estabelecemos a propaganda real de nossos objetivos.
Não olvidemos que é imprescindível erguer
o facho da compreensão com Jesus,
através da vida prática, arrebatando-a
ao velador de nossas conveniências.
Para o orgulhoso,
a candeia simbólica do Cristo é a humildade.
Para o inimigo,
é a desculpa sincera.
Para o triste,
é o consolo.
Para o faminto,
é a fatia de pão.
Para o infeliz,
é o amparo justo.
Para o colérico,
é a sinceridade.
Para o desertor,
é a bênção da prece.
Para o mau,
é a lição do bem.
Para o descrente,
é a fé viva.
Para o desanimado,
é a esperança.
Para o superior,
é o respeito.
Para o subalterno,
é a benemerência.
Para o lar,
é o amor praticado.
Para a instituição a que nos ajustamos,
é a correção no dever.
Para todos os que nos cercam,
é a cordialidade e a gentileza,
o entendimento e a boa vontade.
Não nos esqueçamos de que o Cristianismo
não é simplesmente a estática da fraseologia
e da adoração. É, acima de tudo, a dinâmica
do trabalho para que o mundo receba por
nosso intermédio a luminosa mensagem
da imortalidade triunfante.
Jesus, o Mestre Inesquecível, não ocultou
a candeia do próprio coração,
sob o velador da grandeza celestial,
mas desceu até nós e imolou-se na cruz
para que lhe descobríssemos
no exemplo o caminho para luminosa renovação.
Emmanuel/Chico Xavier
do Livro Seguindo Juntos
Espíritos Diversos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário