8 de ago. de 2009

Filhos e Pais



Luz divina que emana do seu olhar.
Seus lábios pronunciam canções de amor
que nos embebedam, sem nunca cessar nossa sede.
De seus olhos lampejos de luz nos convidam a sonhar.
De suas mãos bondosas é ofertado,
todos os dias, o pão de cada dia.

Mãe, palavra sublime,
amor purificante que o Pai colocou
para guiar nossos passos.
Fonte bendita de bondade, suavidade e amor.
Nada impedirá seu sacrifício para
nos manter sempre em paz e em tranqüilidade.

Pai, a força com que vai à luta,
buscar o sustento dos seus,
o afasta naturalmente dos caminhos
e mimos diários de seus filhos,
mas nem por isso deveremos tê-lo
em menor consideração.

Ambos enlaçaram-se às novas vidas
para nos doar o dom maior da vida.

Isso não se enquadra somente
a sobrevivência do corpo físico,
mas principalmente a saúde do
corpo espiritual.

Cuidam com zelo e sabedoria
do nosso crescimento moral e espiritual.

Com certeza, aqui muitos não enquadram
seus pais nos belos quadros descritos acima.

Mas poderá você, por isso, considerar
seus pais menos dignos de amor?

Não deram eles, a você, o dom da vida?
Que prova maior de amor não está aí?

Eles lhes dão o que podem dar,
o que sabem dar, o que consideram
dentro de suas limitações,
o que de melhor podem lhes ofertar.

Por isso, filho, compreenda que
o que hoje lhe parecer desamor
e desatenção, pode não ser senão
atribulações do dia-a-dia,
que deixamos na nossa vida entrar
sem nunca pararmos para avaliar.

Antes de julgarem, apóiem,
tenham compreensão das limitações dos seres.

Cada ser palpita segundo suas obras.

Procurem amar mais do que serem amados,
compreenderem do que serem compreendidos.

Filhos, não esperem no amanhã,
com a vinda de seus filhos,
a compreensão atual de seus pais.

Um amigo
Mensagem Mediunica Segrav

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