
-André Luiz-
Cap. XVII – Item 11
Em toda circunstância, trate a própria saúde,
prevenindo-se da doença com os recursos
encontrados em você mesmo.
Cada dia é novo ensejo para adquirirmos
enfermidade ou curar nossos males.
O melhor remédio, antes de qualquer outro,
é a vontade sadia, porque a vontade débil
enfraquece a imaginação e a imaginação doentia
debilita o corpo.
Doença do corpo pode criar doença da alma
e doença da alma pode acarretar doença do corpo.
Vida atribulada nem sempre significa vida bem vivida.
Conquanto a existência em torno possa mostrar-se
febricitante e turbilhonária, resguarde-se contra
as intempéries emocionais no clima íntimo do próprio ser,
ajudando e servindo com alegria aos menos felizes,
na certeza de que o enfermeiro diligente conserva
a integridade mental, muito embora convivendo,
dia a dia, com dezenas de enfermos em grandes desequilíbrios.
Somos parte integrante da farmácia do nosso próximo.
Observe as reações que a sua presença provoca
no semelhante e pacifique aqueles com quem convive,
não só pela palavra, mas até mesmo pela aparência
e pelas atitudes, pois com a simples aproximação
funcionamos como tranqüilizadores ou excitantes
de quem nos cerca, aliviando ou agravando
os seus padecimentos físicos e morais...
Muitas doenças nascem da suspeita injustificável.
Seja sincero com você e com os outros
na apreciação de sintomas que se reportem
a desajustamentos orgânicos, tratando de assuntos
dessa natureza, sem alarde e sem exagero.
O maior restaurador de forças é a consciência
reta que asserena as emoções.
Se o leito de dor é agasalho imposto
ao seu corpo enfermo, lembre-se de que a meditação
é santuário invisível para o abrigo do Espírito
em dificuldade e que a prece refunde
e sublima as energias da alma.
Doença é contingência natural, inevitável
às criaturas em processo de evolução;
por isso, esforce-se por abolir inquietações
quanto a problemas de saúde física, atendendo
ao equilíbrio orgânico e confiando na vontade superior.
da obra - O Espírito da Verdade -
- Espíritos Diversos-
Chico Xavier e Waldo Vieira
-FEB-
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