29 de jun. de 2009

Afeições (173-174)



173 - Como devemos entender a simpatia e a antipatia?

- A simpatia ou a antipatia têm as suas raízes
profundas no espírito, na sutilíssima entrosagem
dos fluidos peculiares a cada um e, quase sempre,
de modo geral, atestam uma renovação de sensações
experimentadas pela criatura, desde o pretérito
delituoso, em iguais circunstâncias.
Devemos, porém, considerar que toda antipatia,
aparentemente a mais justa, deve morrer para
dar lugar à simpatia que edifica o coração
para o trabalho construtivo e legítimo da fraternidade.

174 - Poderemos obter uma definição da amizade?

- Na gradação dos sentimentos humanos,
a amizade sincera é bem o oásis de repouso
para o caminheiro da vida, na sua jornada
de aperfeiçoamento. Nos trâmites da Terra,
a amizade leal é a mais formosa modalidade
do amor fraterno, que santifica os impulsos
do coração nas lutas mais dolorosas e inquietantes
da existência.
Quem sabe ser amigo verdadeiro é, sempre,
o emissário da ventura e da paz, alistando-se
nas fileiras dos discípulos de Jesus,
pela iluminação natural do espírito que,
conquistando as mais vastas simpatias entre
os encarnados e as entidades bondosas do Invisível,
sabe irradiar por toda parte as vibrações
dos sentimentos purificadores.
Ter amizade é ter coração que ama e esclarece,
que compreende e perdoa, nas horas mais amargas da vida.

Jesus é o Divino Amigo da Humanidade.
Saibamos compreender a sua afeição sublime
e transformaremos o nosso ambiente afetivo
num oceano de paz e consolação perenes.

Emmanuel/Chico Xavier(1940)
Fonte: O Consolador

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