6 de abr. de 2009

Desequilíbrios





O início das grandes obsessões é semelhante
à pequenina brecha no açude que por vezes
não passa de pedra desconjuntada ou de fenda oculta.

Os desequilíbrios da alma começam igualmente
de quase nada, principalmente por atitudes e sentimentos

aparentemente compreensíveis mas que, em muitas ocasiões,
se deslocam no rumo de ásperas conseqüências.

Desconfiança.

Dúvida.

Irritação.

Desânimo.

Ressentimento.

Impulsividade.

Invigilância.

Amargura.

Tristeza sem nexo.

Grito de cólera.

Discussão sem proveito.

Conversa vã.

Visita inútil.

Distração sem propósito.

Na represa, ninguém pode prever
os resultados da brecha esquecida.

No caso da obsessão, porém, que, no fundo,
se define por assunto de consciência,
é imperioso que todos nós venhamos a reconhecer que,
em toda e qualquer crise de fome,
não é o pão que procura a boca.

Albino Teixeira/psicografia Chico Xavier
Do livro “Ideal Espírita"- Edição CEC

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