4 de abr. de 2009

Como Estavam



Emmanuel



Dói observar os companheiros que renascem na Terra,
em condições difíceis.

A propósito, não raro, ouvimos a indagação:
“Por que assim?”.

Uma criança repontando do berço com desequilíbrio
mental ou evidenciando graves enfermidades
denunciaria estranho sadismo da natureza.

Sabemos, no entanto que a Divina Providência
se baseia em justiça e misericórdia.
É que todos aqueles que se te matriculam
na escola da consanguinidade, através da reencarnação,
surgem no grupo doméstico assim
como estavam no Mundo Espiritual.

Nunca demais reafirmar que trazemos
individualmente a soma de todas as realizações
que já efetuamos nas múltiplas existências
com que fomos favorecidos, no transcurso do tempo.

Criadores do próprio destino têm em nós o que fazemos de nós.


Quando partimos do Plano Físico na direção do Plano Espiritual,
se pensamentos de culpa nos obscurecem ou nos conturbam a mente,
fazemo-nos portadores de inibições e desequilíbrios,
sofrimentos e resgates que prescrevemos contra nós mesmos,
perante a consciência onerada por débito de formação espiritual.

Nessas condições, embora as afeições e recursos
que usufruíamos na Espiritualidade; aí nos achamos
queixosos e enfermiços, até que consigamos novo renascimento
no qual se nos faça possível a retificação das faltas cometidas
em nosso prejuízo ou em prejuízo dos outros.

Diante dos braços de provação, abracemos os companheiros
complexos que nos batem às portas da alma,
solicitando apoio e compreensão.

São amigos que te pedem amparo e tratamento adequado
na farmácia do tempo e que contraem contigo abençoadas
dívidas de amor que, futuramente, saberão resgatar.


Emmanuel/Chico Xavier
do Livro Companheiro

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